
Trata-se de um recurso da defesa contra uma decis�o do Tribunal de Justi�a do Rio, que tamb�m rejeitou liminar requerida pelo senador.
Caso Queiroz
O ponto de partida da investiga��o da Promotoria do Rio sobre Fl�vio � o relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras que aponta movimenta��o suspeita do ex-policial militar Fabr�cio Queiroz, homem de confian�a do cl� Bolsonaro.
Nessa investiga��o, o Minist�rio P�blico conseguiu na Justi�a Estadual do Rio a quebra do sigilo banc�rio do senador Fl�vio Bolsonaro (PSL), por suspeita de "fantasmas" e "laranjas" em seu gabinete na Assembleia Legislativa - quando exercia o mandato de deputado -, al�m de compra e venda sub e superfaturada de im�veis.
Movimenta��es banc�rias suspeitas atribu�das a Queiroz foram apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O �rg�o vinculado ao Minist�rio da Economia apontou movimenta��o de R$ 1,2 milh�o em um ano.
As investiga��es miram 94 pessoas, divididas por n�cleos no entorno do senador. O inqu�rito atinge 37 im�veis supostamente ligados ao parlamentar.
De acordo com a Promotoria, "n�o parece cr�vel a insinua��o da defesa de que a lideran�a da organiza��o criminosa caberia ao pr�prio Queiroz, um assessor subalterno, que teria agido sem conhecimento de seus superiores hier�rquicos durante tantos anos".