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Estado de Minas ROMEU ZEMA

Ap�s n�o assinar carta contra Bolsonaro, Zema diz ser contra volta do regime militar

Governador de Minas disse que o fato de n�o assinar o documento n�o diminui seu ''apre�o'' pela democracia


postado em 19/04/2020 23:30 / atualizado em 19/04/2020 23:52

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

 

Depois de n�o assinar a carta aberta dos governadores contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o chefe do Executivo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi ao Twitter para justificar sua posi��o. Ele disse que o fato de n�o acompanhar o posicionamento dos demais pol�ticos n�o diminui seu "apre�o ou luta pela democracia".

 

O governador mineiro tamb�m disse que n�o consegue "imaginar como, ainda hoje, um discurso contra a democracia possa ter eco". A declara��o aconteceu depois que bolsonaristas sa�ram �s ruas, neste domingo (19), em plena quarentena por conta da pandemia do novo coronav�rus, para pedir o retorno da ditadura militar.

 

 

 

"Defender a Constitui��o � meu dever. N�o cabe a mim discutir o relacionamento entre os presidentes da Rep�blica e C�mara. Meu compromisso � a constru��o de pontes em Minas com os chefes de poderes por meio de uma rela��o amistosa, republicana e respeitosa", afirmou Romeu Zema.

 
O documento, divulgado na tarde deste domingo, foi intitulado "Carta Aberta � Sociedade Brasileira em Defesa da Democracia". No documento, os governadores demonstram apoio aos presidentes da C�mara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

"O F�rum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declara��es do Presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois l�deres do parlamento brasileiro, afrontando princ�pios democr�ticos que fundamentam nossa na��o", l�-se na carta.

Ao longo do texto, os governadores conclamam um "di�logo democr�tico e desprovido de vaidades" entre as autoridades pol�ticas nacionais para estabelecer a melhor estrat�gia para enfrentar os impactos do novo coronav�rus na sa�de e na economia.

O texto defende, ainda, as decis�es tomadas em estados e munic�pios para conter o avan�o da COVID-19. Nas �ltimas semanas, Bolsonaro tem criticado publicamente governadores e prefeitos por estabelecerem medidas restritivas no combate � pandemia.

"Nossa a��o nos Estados, no Distrito Federal e nos Munic�pios tem sido pautada pelos indicativos da ci�ncia, por orienta��es de profissionais da sa�de e pela experi�ncia de pa�ses que j� enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas", defendem os governadores.

Dos 27 governadores, 20 assinaram o documento. Al�m de Zema, ficaram de fora Gladson Cameli (Acre), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Ratinho J�nior (Paran�), Marcos Rocha (Rond�nia) e Ant�nio Denarium (Roraima).

Leia a carta na �ntegra:

"O F�rum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declara��es do Presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois l�deres do parlamento brasileiro, afrontando princ�pios democr�ticos que fundamentam nossa na��o.

Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da C�mara t�m conduzido, dedicando especial aten��o �s necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic�pios brasileiros. Ambos demonstram estar cientes de que � nessas inst�ncias que se d� a mais dura luta contra nosso inimigo comum, o coronav�rus, e onde, portanto, precisam ser concentrados os maiories esfor�os de socorro federativo.

Nossa a��o nos Estados, no Distrito Federal e nos Munic�pios tem sido pautada pelos indicativos da ci�ncia, por orienta��es de profissionais da sa�de e pela experi�ncia de pa�ses que j� enfrentaram etapas mais duras da pandemia, buscando, neste caso, evitar escolhas malsucedidas e seguir as exitosas.

N�o julgamos haver conflitos inconcili�veis entre a salvaguarda da sa�de da popula��o e a prote��o da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos.

Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferen�as atrav�s do esfor�o do di�logo democr�tico e desprovido de vaidades.

A sa�de e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses pol�ticos, em especial nesse momento de crise."


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