
Desde que come�aram os desdobramentos da pandemia, o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, tem atuando de forma mais discreta. Moro fez algumas declara��es envolvendo a repercuss�o da COVID-19 no sistema penitenci�rio.
Entretanto, chegou a defender o isolamento social, se solidarizando com o ent�o ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta, que deixou o cargo ap�s ser fritado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Moro se juntou a Mandetta, fazendo coro tamb�m a Paulo Guedes, ministro da Economia, que j� viu a repercuss�o de sua posi��o ao ser exclu�do, nessa quinta-feira (23), do an�ncio do programa Pr�-Brasil - conjunto de medidas propostas pelo governo federal para enfrentar a pandemia do coronav�rus.
Militares
A ala militar no governo, cada vez maior - nessa quinta-feira (23), a secretaria-executiva do Minist�rio da Sa�de foi entregue ao general Eduardo Pazuello-, interveio , mais uma vez, para colocar 'panos quentes' nos planos de Bolsonaro de rifar ministros que se destacam em popularidade ou em confian�a de setores da opini�o p�blica, entre eles o empresariado nacional e internacional.
Diante da declara��o de Bolsonaro que pretendia substituir o diretor-geral da Pol�cia Federal, Maur�cio Valeixo- o que acabou acontecendo, nesta sexta-feira (24), em ato publicado no Di�rio Oficial da Uni�o-, o general Braga Netto, ministro da Casa Civil, em coletiva � imprensa, declarou que a assessoria de imprensa do colega ministro descartou a demiss�o.
Na noite dessa quinta-feira, ao chegar ao Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro manteve o sil�ncio sobre o assunto. O imbr�glio dever� ser resolvido ainda na manh� desta sexta-feira. Ao menos � o que se espera com o pronunciamento de Moro marcado para as 11 horas, logo ap�s reuni�o com o presidente.