(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bolsonaro diz que Paulo Guedes � quem decide na economia

O ministro da Economia disse, nesta segunda-feira, ap�s Bolsonaro ser indagado sobre os rumos da economia: "O Brasil est� no caminho da prosperidade e n�o do desespero"


postado em 27/04/2020 09:17 / atualizado em 27/04/2020 11:40


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu nesta segunda-feira (27) o grupo de ministros da �rea econ�mica e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para passar uma mensagem de otimismo � sociedade brasileira. "A economia vai pegar em V ( significando V de vit�ria). O Brasil vai surpreender. Ano passado, surpreendemos o mundo com a reforma da Previd�ncia e vamos surpreender de novo", disse o ministro da Economia Paulo Guedes.

Em entrevista coletiva � imprensa, na portaria do Pal�cio da Alvorada, Guedes fez quest�o de destacar que o Brasil "est� no caminho da prosperidade e n�o do desespero", disse o principal nome do staff de Bolsonaro, amea�ado de cair, diante do cen�rio criado pelo pr�prio presidente, na �ltima semana, ao anunciar um pacote econ�mico, batizado de pr�-Brasil, sem a presen�a do ministro da Economia.

A coletiva aconteceu depois de um fim de semana com grande repercuss�o, ap�s a demiss�o de S�rgio Moro, na sexta-feira (24), quando o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica fez graves den�ncias contra Bolsonaro, acusado de tentar interferir no trabalho de investiga��o da Pol�cia Federal.

O presidente negou e disse que, na verdade, Moro estaria negociando a mundan�a do comando da PF em troca de uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF).

Coordenador

Durante a coletiva desta segunda-feira, Bolsonaro agiu como o coordenador da equipe, aparentando sobriedade e deixando que apenas seus ministros falassem sobre as a��es governamentais. Ele chamou um a um para comentar, de forma resumida, quais s�o as previs�es para suas respectivas �reas.

 

A impress�o quea coletiva passou foi o de querer dar um recado otimista, alinhado com o discurso de que o governo estaria no comando do pa�s para enfrentar a repercuss�o da maior crise econ�mica que assola o mundo, provocada pela pandemia do coronav�ris, desde a crise de 1929, conforme progn�sticos de economistas do mundo afora.

Funcionalismo

O �nico setor que n�o foi ''brindado'' com uma boa not�cia foi o funcionalismo p�blico. Bolsonaro e Guedes adiantaram que eles ser�o chamados a dar a sua cota de sacrif�cios nessa crise. "O funcionalismo vai ficar sem pedir aumento (sal�rio)", declarou Guedes, sinalizando ainda que nesta semana dever� ser enviado ao Congresso projeto com esse objetivo.

 

Abastecimento

Quem tamb�m participou da coletiva foi a ministra da Agricultura e Abastecimento, Tereza Cristina. Ela � outra que entrou na bolsa de apostas do fim de semana de que estaria com o pesco�o tamb�m prestes a ser ''guilhotinado'', tendo em vista que � do mesmo partido de um dos maiores desafetos, hoje, do bolsonarismo, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM).

 

A ministra destacou, durante a coletiva, que o pa�s est� de posse de uma das maiores safras dos �ltimos anos, e que o abstecimento de alimentos, apesar da pandemia do coronav�rus, est� garantido.

 

Infraestrutura

Na mesma coletivsa, o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas, disse que est� "emplogado" com os projetos de parcerias p�blico-privado do governo federal. 


Segundo ele, o governo continuar� com sua programa��o de ainda neste ano divulgar os primeiros leil�es para destestatiza��es dos portos e investimentos em rodovias e ferrovias no pa�s.

 

Conforme o ministro, investidores nacionais e internacionais est�o confiantes no Brasil.

 

Disciplina fiscal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, integrou o coro de ministros da �rea econ�mica que passaram no primeiro dia �til da semana, ap�s a repercuss�o no fim de semana da crise pol�tica envolvendo a sa�da de S�rgio Moro.

 

De acordo com Campos Neto, continua no horizonte do governo federal manter a disciplina fiscal, endossando a fala de Paulo Guedes, afirmando que est� sob controle o estouro das metas de controle dos gastos, frente ao cr�dito estatal para ajudar trabalhadores e empresas a superar a pandemia da COVID-19.  


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)