
Wassef afirmou que causou estranheza o pedido de demiss�o de Moro. De acordo com o advogado, o "correto" teria sido o ent�o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica "convocar" Bolsonaro para uma reuni�o e dizer a ele que "queria muito ter exclusividade de nomear o diretor-geral da PF, muito embora, pela lei, seja ato de prerrogativa do presidente".
"A forma como foi feita (a sa�da de Moro) foi traum�tica, abalou a imagem do Brasil no exterior, abalou a economia, disparou o d�lar, baixou a bolsa", disse. Wassef declarou ainda que n�o entende como o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a p�de entrar em confronto com o presidente por causa "de um delegado da Pol�cia Federal".
O advogado prosseguiu ao afirmar que Moro tinha "todo o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, toda a PF, superintendentes, a m�quina interna, absoluta autonomia". "S� por causa de um delegado n�o conseguiria realizar o trabalho?", perguntou.
Investiga��es
Wassef afirmou, sobre as investiga��es da PF sobre a tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), que "parece que as pessoas n�o trabalham com a vontade que deveriam trabalhar". "Gostaria que (a PF) usasse um pouco do empenho que usa nos outros casos para (resolver) a tentativa de assassinato do presidente Bolsonaro. Eu gostaria que ele tivesse o mesmo tratamento e empenho que foi dado ao caso Marielle Franco", disse Wassef.Ele disse que "Bolsonaro foi v�tima de uma asquerosa arma��o" e que "uma organiza��o criminosa orquestrou o assassinato do presidente da Rep�blica". Sem apresentar provas, Wassef afirmou: "Todo o Brasil sabe que foi um ato terrorista orquestrado".
Apesar dos coment�rios o advogado disse: "Em momento algum estou aqui desqualificando a Pol�cia Federal, a nossa gloriosa Pol�cia Federal".
Ele negou a liga��o de Bolsonaro com acusados de matar a vereadora Marielle Franco e disse que o presidente n�o conhece os suspeitos da assassin�-la. "Jamais esteve com eles e n�o tem nem senten�a final de que eles mataram." Wassef sugeriu ainda a federaliza��o do caso: "Tire do Rio de Janeiro, traga para Bras�lia e ponha sob o comando da Pol�cia Federal em Bras�lia."
Capit�o Adriano
O advogado acrescentou que o ex-policial militar Adriano Magalh�es da N�brega, acusado de integrar mil�cia no Rio e morto em 9 de fevereiro em confronto com a pol�cia da Bahia, n�o tinha nenhuma condena��o criminal. Conforme Wassef, houve uma "verdadeira arma��o para incriminar um capit�o da PM"."(O ex-PM) sofreu arma��o porque fazia parte da grande arma��o asquerosa de se fabricar um monstro para depois amarrar ao Queiroz (Fabr�cio Queiroz), depois ao Fl�vio (Bolsonaro) e, assim, atingir o presidente com v�rias arma��es ardilosas", acusou. "Gostaria que a Pol�cia Federal investigasse o homic�dio do capit�o Adriano", apregoou.