(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Advogado de Bolsonaro diz que afirma��o sobre interfer�ncia na PF � 'mentira'

A alega��o foi feita por Sergio Moro durante o pedido de demiss�o do cargo de ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica


postado em 27/04/2020 16:05 / atualizado em 27/04/2020 16:32

Presidente da Republica, Jair Bolsonaro(foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
Presidente da Republica, Jair Bolsonaro (foto: Ant�nio Cruz/ Ag�ncia Brasil)
O advogado Frederick Wassef, que presta assist�ncia profissional ao presidente Jair Bolsonaro e ao senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), afirmou h� pouco que � "mentira" que houve "inger�ncia pol�tica" na Pol�cia Federal (PF), como acusou o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica S�rgio Moro, ao anunciar a demiss�o do cargo na sexta-feira (24). Segundo Wassef, Bolsonaro quis exercer o ato legal de nomear o diretor. "Isso n�o � inger�ncia pol�tica. Estamos mudando os nomes das coisas", acentuou, em entrevista ao canal de not�cias CNN Brasil.

Wassef afirmou que causou estranheza o pedido de demiss�o de Moro. De acordo com o advogado, o "correto" teria sido o ent�o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica "convocar" Bolsonaro para uma reuni�o e dizer a ele que "queria muito ter exclusividade de nomear o diretor-geral da PF, muito embora, pela lei, seja ato de prerrogativa do presidente".

"A forma como foi feita (a sa�da de Moro) foi traum�tica, abalou a imagem do Brasil no exterior, abalou a economia, disparou o d�lar, baixou a bolsa", disse. Wassef declarou ainda que n�o entende como o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a p�de entrar em confronto com o presidente por causa "de um delegado da Pol�cia Federal".

O advogado prosseguiu ao afirmar que Moro tinha "todo o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, toda a PF, superintendentes, a m�quina interna, absoluta autonomia". "S� por causa de um delegado n�o conseguiria realizar o trabalho?", perguntou.

Investiga��es

Wassef afirmou, sobre as investiga��es da PF sobre a tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), que "parece que as pessoas n�o trabalham com a vontade que deveriam trabalhar". "Gostaria que (a PF) usasse um pouco do empenho que usa nos outros casos para (resolver) a tentativa de assassinato do presidente Bolsonaro. Eu gostaria que ele tivesse o mesmo tratamento e empenho que foi dado ao caso Marielle Franco", disse Wassef.

Ele disse que "Bolsonaro foi v�tima de uma asquerosa arma��o" e que "uma organiza��o criminosa orquestrou o assassinato do presidente da Rep�blica". Sem apresentar provas, Wassef afirmou: "Todo o Brasil sabe que foi um ato terrorista orquestrado".

Apesar dos coment�rios o advogado disse: "Em momento algum estou aqui desqualificando a Pol�cia Federal, a nossa gloriosa Pol�cia Federal".

Ele negou a liga��o de Bolsonaro com acusados de matar a vereadora Marielle Franco e disse que o presidente n�o conhece os suspeitos da assassin�-la. "Jamais esteve com eles e n�o tem nem senten�a final de que eles mataram." Wassef sugeriu ainda a federaliza��o do caso: "Tire do Rio de Janeiro, traga para Bras�lia e ponha sob o comando da Pol�cia Federal em Bras�lia."

Capit�o Adriano

O advogado acrescentou que o ex-policial militar Adriano Magalh�es da N�brega, acusado de integrar mil�cia no Rio e morto em 9 de fevereiro em confronto com a pol�cia da Bahia, n�o tinha nenhuma condena��o criminal. Conforme Wassef, houve uma "verdadeira arma��o para incriminar um capit�o da PM".

"(O ex-PM) sofreu arma��o porque fazia parte da grande arma��o asquerosa de se fabricar um monstro para depois amarrar ao Queiroz (Fabr�cio Queiroz), depois ao Fl�vio (Bolsonaro) e, assim, atingir o presidente com v�rias arma��es ardilosas", acusou. "Gostaria que a Pol�cia Federal investigasse o homic�dio do capit�o Adriano", apregoou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)