
Em uma r�pida entrevista coletiva nesta ter�a em Bras�lia, o ministro da Sa�de, Nelson Teich, abandonou o discurso de que a o aumento dos n�meros COVID-19 no Brasil seria decorr�ncia de um “ac�mulo de casos de dias anteriores” e admitiu que houve um agravamento da situa��o no pa�s.
“� um n�mero que vem crescendo. H� alguns dias atr�s eu coloquei que isso poderia ser um ac�mulo de casos de dias anteriores, que foi simplesmente resgatado. Mas como a gente tem uma manuten��o desses dados elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como um problema, uma curva que vem crescendo, como um agravamento da situa��o. Isso continua restrito aos lugares que a gente sabe que est�o vivendo as maiores dificuldades, como Manaus, Recife, Rio de Janeiro, S�o Paulo”, disse Teich, em Bras�lia.
No dia 23, o ministro havia evitado um diagn�stico sobre o significado dos n�meros da doen�a no Brasil e disse que preferia aguardar, para fazer uma an�lise mais ampla dos dados. “A gente teve um aumento nos �bitos que foi acima do que vinha acontecendo anteriormente. A gente n�o sabe se isso a� representa um esfor�o de fechar os diagn�sticos ou se isso a� vai representar uma linha de tend�ncia de aumento. Como eu falei ontem, a gente avalia todo dia o que est� acontecendo. E a partir dos dados novos a gente define as pr�ximas a��es”, declarou o ministro na semana passada.
N�meros da COVID-19 no Brasil
Nas �ltimas 24 horas, 474 pessoas morreram no Brasil por causa da doen�a. Ao todo, s�o 71.886 casos confirmados no pa�s.
Atualizado diariamente, o n�mero de mortes registradas por COVID-19 das �ltimas 24 horas n�o se refere efetivamente a quantas pessoas faleceram entre um dia e outro, mas sim ao n�mero de mortes que tiveram o 'motivo coronav�rus' confirmado nesse intervalo. Em alguns casos, por causa da grande demanda nas cl�nicas e laborat�rios, a confirma��o pode demorar mais de 30 dias.
Segundo o ministro da Sa�de, as a��es governamentais de combate ao coronav�rus ir�o considerar a realidade de cada regi�o do pa�s.
“Estamos tratando dessa forma, entendendo ainda que o Brasil tem que ser tratado de uma forma diferente, para as diferentes regi�es. Hoje a gente v�, nesses lugares onde a crise � maior, como um quadro de piora. E vamos continuar acompanhando, para confirmar isso e ver como ser� a evolu��o”, afirmou Nelson Teich.