
O relat�rio parcial mostrar� que as provas colhidas n�o indicam a participa��o de terceiros nem a exist�ncia de mandantes.
A informa��o foi divulgada pelo jornal O Globo. Essa � a segunda investiga��o da PF sobre o epis�dio. Na primeira, finalizada ainda em setembro de 2018, a PF tamb�m concluiu que Ad�lio Bispo agiu sozinho no dia e no momento em que atacou Jair Bolsonaro.
Ad�lio, que � natural de Montes Claros, no Norte de Minas, foi preso logo ap�s o crime e levado para a Penitenci�ria Federal de Campo Grande (MS), onde permanece at� hoje. A Justi�a Federal declarou que o agressor de Bolsonaro � � “inimput�vel” – n�o pode responder pelos seus crimes por apresentar problema mental, transtorno delirante, devendo ser encaminhado para um manic�mio judicial.
Em mar�o, o Poder Judici�rio tamb�m j� autorizou a transfer�ncia dele para um “local adequado” em Minas Gerais, que ainda n�o foi efetivada por causa da pandemia da Covid-19.
Ad�lio, que � natural de Montes Claros, no Norte de Minas, foi preso logo ap�s o crime e levado para a Penitenci�ria Federal de Campo Grande (MS), onde permanece at� hoje. A Justi�a Federal declarou que o agressor de Bolsonaro � � “inimput�vel” – n�o pode responder pelos seus crimes por apresentar problema mental, transtorno delirante, devendo ser encaminhado para um manic�mio judicial.
Em mar�o, o Poder Judici�rio tamb�m j� autorizou a transfer�ncia dele para um “local adequado” em Minas Gerais, que ainda n�o foi efetivada por causa da pandemia da Covid-19.
As informa��es sobre o relat�rio parcial da Pol�cia Federal contrariam as declara��es do presidente Jair Bolsonaro, que alega que a suspeita que a tentativa de homic�dio que ele sofreu n�o foi devidamente investigada pela corpora��o. Bolsonaro usou “o n�o aprofundamento” nas investiga��es do caso como um dos argumentos para a exonera��o do ex-diretor-geral da corpora��o, Maur�cio Valeixo.
A mudan�a no comando da PF foi o estopim da sa�da do ex-ministro da Justi�a, Sergio Moro, que pediu demiss�o do cargo em 24 de abril.
A mudan�a no comando da PF foi o estopim da sa�da do ex-ministro da Justi�a, Sergio Moro, que pediu demiss�o do cargo em 24 de abril.
Inivestiga��o minuciosa
De acordo com a mat�ria de “O Globo”, at� agora, 192 pessoas foram ouvidas entre testemunhas e suspeitos, sendo 103 formalmente e 89 em entrevistadas em campo.A investiga��o tamb�m conta com 23 laudos periciais que trazem dados extra�dos de celulares e computadores de investigados e resultados de exames feitos a partir de not�cias postadas em redes sociais, que apontavam, supostamente, a participa��o de terceiros no atentado, o que foi descartado at� o momento.
Ap�s a apresenta��o desse relat�rio, a investiga��o seguir� em andamento. A publica��o sustenta que a PF aguarda o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se a per�cia do celular e de dados banc�rios e fiscais de Zanone Manuel de Oliveira, um dos advogados de Ad�lio, podem ser feitas pela PF no �mbito dessa investiga��o. O objetivo dos investigadores com a an�lise do material � saber se o advogado foi pago para atender Ad�lio e por quem.
Ainda de acordo com a informa��o divulgada, mesmo depois de o juiz federal Bruno Savino, da 3ª Vara da Justi�a Federal em Juiz de Fora, concluir que Ad�lio tem transtorno delirante persistente e que n�o pode ser punido criminalmente, a PF tamb�m trabalhou com a hip�tese de um terceiro ter “se aproveitado” da doen�a para incit�-lo a cometer o crime. No entanto, nenhuma dilig�ncia ou testemunha conseguiu comprovar isso at� agora.
O prazo para apresentar o resultado das investiga��es terminaria na pr�xima semana, mas est� suspenso devido � pandemia do coronav�rus. Mesmo assim, o relat�rio parcial ser� conclu�do.