
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, 3, que as "For�as Armadas" est�o ao lado do seu governo e que pede a Deus que "n�o tenhamos problemas nesta semana" porque ele "chegou no limite" e "daqui para frente n�o tem mais conversa" e a Constitui��o "ser� cumprida a qualquer pre�o".
"Voc�s sabem que o povo est� conosco, as for�as armadas ao lado da lei, da ordem, da democracia, liberdade tamb�m est�o ao nosso lado. Vamos tocar o barco, pe�o a Deus que n�o tenhamos problema nessa semana, porque chegamos no limite, n�o tem mais conversa, daqui para frente, n�o s� exigiremos, faremos cumprir a Constitui��o, ela ser� cumprida a qualquer pre�o. Amanh� nomeados novo diretor da PF, e o Brasil segue seu rumo", afirmou em discurso publicado nas suas redes sociais.
O discurso do presidente ocorre na semana em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu a nomea��o do delegado Alexandre Ramagem para a Pol�cia Federal, e o ex-ministro S�rgio Moro prestou depoimento numa a��o que tramita no STF que investiga se Bolsonaro tentou interferir na PF para ter acesso ilegal a inqu�ritos sigilosos que miram seus filhos e apoiadores.
O presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo, 3, de manifesta��o em favor de seu governo e repleta de palavras de ordem contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "O que n�s queremos � o melhor para o nosso pa�s, a independ�ncia verdadeira dos tr�s Poderes, n�o apenas uma letra da Constitui��o. Chega de interfer�ncia, n�o vamos mais admitir interfer�ncia, acabou a paci�ncia. Vamos levar esse Brasil para frente", disse.
O presidente tamb�m afirmou que a manifesta��o organizada em Bras�lia � espont�nea, com chefes de fam�lia, "pela governabilidade, democracia e liberdade". Ele afirmou tamb�m que tem o povo ao seu lado e as For�as Armadas ao lado do povo pela "lei, ordem, democracia e liberdade.
Ao defender a volta ao trabalho, o presidente disse que "infelizmente" muitos ser�o infectados pelo novo coronav�rus, e que muitos perder�o suas vidas, mas emendou afirmando que "� uma realidade, que temos que enfrentar". "O Pa�s de forma altiva vai enfrentar seus problemas, sabemos do efeito do v�rus, mas infelizmente muitos ser�o infectados, infelizmente muitos perder�o suas vidas tamb�m, mas � uma realidade, e n�s temos que enfrentar. N�o podemos fazer com o que o efeito colateral do tratamento do combate ao v�rus, seja mais danoso que o pr�prio v�rus", disse.
Bolsonaro tamb�m afirmou que o Brasil "como um todo" reclama pelo volta ao trabalho e que governadores "irrespons�veis" est�o destruindo empregos. "Brasil como um todo reclama volta ao trabalho, essa distribui��o de empregos irrespons�vel por parte de alguns governadores � inadmiss�vel, o pre�o ser� muito alto na frente, desemprego, mis�ria", afirmou.
Neste s�bado, 2, o Brasil chegou a 96.559 pessoas diagnosticadas com a covid-19 e 6.759 mortes decorrentes da doen�a. Mesmo assim, manifestantes furaram o isolamento social e fazem aglomera��es pela Esplanada dos Minist�rios e na Pra�a dos Tr�s Poderes. Ao cumprimentar seus apoiadores da rampa do Planalto, Bolsonaro reuniu centenas de pessoas em frente ao pr�dio.