No Rio, o governador Wilson Witzel, um dos principais alvos de cr�ticas de Jair Bolsonaro, n�o vai aderir ao decreto presidencial publicado no Di�rio Oficial da Uni�o na noite desta segunda-feira 11, que inclui academias, sal�es de beleza e barbearias na lista de servi�os essenciais. Isso porque, explica o governo, o Supremo Tribunal Federal (STF) j� decidiu que Estados e munic�pios t�m autonomia para adotar regras de isolamento social para combater a pandemia do coronav�rus.
Atualmente, lembra o Pal�cio Guanabara, o decreto reeditado por Witzel tem validade at� o dia 31 deste m�s. No Rio, o que se considera no momento � justamente o oposto do que Bolsonaro sinaliza: o Estado vem, via medidas progressivas dos munic�pios, adotando uma esp�cie de "lockdown" paulatino, com fechamentos mais radicais em �reas consideradas cr�ticas, como a zona oeste da capital fluminense.
At� o prefeito Marcelo Crivella, tido como aliado de Bolsonaro, segue em dire��o oposta � do presidente. Classificadas por ele como um "semi-lockdown", medidas publicadas na segunda-feira em decreto extraordin�rio incluem a proibi��o do tr�fego de pessoas e ve�culos em regi�es centrais de alguns bairros das zonas norte e oeste da capital, de estacionamento na orla da zona sul, de com�rcio nas favelas e at� mesmo de se fazer apostas em casas lot�ricas.
Na noite da �ltima quinta-feira, dia 7, Witzel enviou um of�cio ao Minist�rio P�blico em que afirma ter determinado a elabora��o de um plano para o Estado caminhar rumo a um isolamento mais radical. O governador cita medidas como o fechamento de estradas intermunicipais e uma maior restri��o � circula��o de pessoas e ve�culos, por exemplo. Al�m disso, Witzel tem dito que a Pol�cia Militar est� � disposi��o dos munic�pios que decretarem seus pr�prios isolamentos.
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