
Acostumado � cr�tica de vez em sempre dos pol�ticos no cen�rio nacional, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT/CE) - tamb�m ex-prefeito, ex-governador, ex-deputado federal e candidato derrotado a presidente da Rep�blica-, foi s� elogio, na manh� desta quarta-feira (13), ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
Em entrevista na qual Ciro disparou ataques contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Sa�de, Nelson Teich, Kali ganhou destaque como ''lideran�a incompreendida".
Apesar disso, Ciro afirmou que o prefeito tem colhido bons resultados no enfrentamento da pandemia do coronav�rus.
A declara��o de Ciro foi ao ar na manh� de hoje em chamada para a entrevista exclusiva que concedeu � r�dio Itatiaia. A �ntegra ser� dipsonibilizada no podcast 'Abrindo o Jogo', com a jornalista Edilene Lopes.
Aliados desde 2018, quando Kalil apoiou Ciro na disputa presidencial, agora � a vez do ex-ministro de FHC e Lula retribuir. O que ele vem fazendo desde meados do ano passado ao declarar que far� campanha pela reelei��o do prefeito de Belo Horizonte.
Criminosa e pateta
Se para Kalil foi s� elogio, nessa entrevista � Itatiaia, o mesmo n�o aconteceu com o presidente Jair Bolsonaro ( sem partido) e o ministro da Sa�de, NelsonTeich.
De acordo com Ciro, a "desorienta��o est� aumentando de forma criminosa" em se tratando do presidente da Rep�blica. Segundo ele, n�o bastasse a situa��o ca�tica da economia e da sa�de, agravadas pela pandemia do novo coronav�rus, Bolsonaro tem atuado como protagonista de uma crise pol�tica quase todos os dias.
Ainda segundo Ciro, Nelson Teich, o ministro que substituiu Luiz Henrique Mandetta em meio � pandemia, "aceitou esse vexame, que s� um vergonhoso pateta aceitaria uma coisa dessa".
Nessa segunda-feira, Teich foi supreendido pelo decreto presidencial de determinando que academias, sal�es de beleza e barberaria s�o servi�os esseciais. O ministro n�o foi consultado sobre o assunto.
Golpe militar
Ciro disse n�o acreditar em golpe militar. "N�o vejo como realidade" avaliou.
Em contrapartida, lembrou que, se comparado com os dois �ltimos presidentes da ditadura militar (1964/1985), Ernesto Geisel e Jo�o Figueiredo, Bolsonaro tem mais militares no governo. "Ent�o, o regime militar j� est� implantado", afirmou.