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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro ap�s recorde de mortes: 'Quem n�o quiser trabalhar, que fique em casa'

O presidente fez essa declara��o seguido de um palavr�o


postado em 13/05/2020 11:24 / atualizado em 13/05/2020 13:48

(foto: Flickr)
(foto: Flickr)


No dia seguinte ao recorde de mortes no Brasil pelo novo coronav�rus - 881 somadas em 24 horas -, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o fim das quarentenas decretadas por governadores e pedir o distanciamento apenas de pessoas do grupo de risco, como idosos e quem apresenta outras doen�as.

"O povo tem de voltar a trabalhar. Quem n�o quiser trabalhar, que fique em casa, porra. Ponto final", disse o presidente nesta quarta-feira, 13, em frente ao Pal�cio da Alvorada, sob aplausos e gritos de apoiadores.

Segundo balan�o divulgado na noite de ter�a-feira, 12, h� 12.400 v�timas fatais da COVID-19 no Brasil. O n�mero de casos confirmados da doen�a no Pa�s � de 177.589, sendo que 72.597 est�o curados.

Bolsonaro tamb�m atacou novamente governadores, especialmente Jo�o Doria (PSDB), de S�o Paulo. Ele afirmou que o governo federal j� fez mais do que gestores estaduais pediram, ainda que secret�rios de sa�de fa�am reclama��es p�blicas sobre o atraso para entrega de praticamente todos os produtos essenciais ao combate ao v�rus, como m�scaras, luvas, respiradores, testes de diagn�stico e kits para instala��o de leitos de UTI.

"Ficar em casa, para quem pode, legal, sem problema nenhum. Agora, para quem n�o tem condi��es, geladeira est� vazia, tr�s, quatro filhos chorando de fome, � desumano", disse Bolsonaro. "O governador de S�o Paulo (Doria) falou que � melhor isolamento do que o sepultamento. Quem ficar em casa parado vai morrer de fome. At� o urso quando hiberna tem prazo para hibernar. N�o podemos ficar hibernando em casa", completou. "Vai chegar um ponto que esse povo com fome vai vir �s ruas", disse Bolsonaro.

Cloroquina


Bolsonaro afirmou ainda que vai reunir-se nesta quarta com o ministro da Sa�de, Nelson Teich, para falar sobre o uso da hidroxicloroquina em paciente com a covid-19.

O medicamento � indicado atualmente para casos graves, segundo protocolo do Minist�rio da Sa�de. O motivo da revis�o, de acordo com Bolsonaro, � a preocupa��o com o alto n�mero de mortes pela doen�a no Pa�s. Nesta ter�a, o Brasil bateu novo recorde de aumento de �bitos em 24h, registrando 881 mortes. No total, a perda de vidas j� chega a 12.400 no Pa�s. Os casos confirmados s�o 177.589.

"A gente est� preocupado com o elevado n�mero de mortes e est� analisando o protocolo do Minist�rio da Sa�de que manda aplicar a cloroquina apenas em casos graves", disse o presidente.

"H� o entendimento de muitos m�dicos do Brasil e outras entidades de outros pa�ses que entendem que a cloroquina pode e deve ser usada desde o in�cio, apesar de saberem que n�o tem uma confirma��o cient�fica da sua efic�cia", afirmou. Segundo o presidente, o medicamento deve ser usado desde o in�cio por pacientes em grupos de risco, como aqueles com doen�as cr�nicas.

Questionado se estava incomodado com atua��o de Teich, Bolsonaro afirmou que seus ministros devem estar alinhados com ele. "Ministros t�m que estar afinados comigo. Todos os ministros s�o indica��es pol�ticas minhas, t� certo? E quando eu converso com os ministros, eu quero efic�cia na ponta da linha. Nesse caso, n�o � gostar ou n�o do ministro Teich, t�?", disse.

"Se existe uma possibilidade de diminuir esse n�mero de mortes com a cloroquina, por que n�o us�-la?", indagou. O presidente destacou que o medicamento pode ser um "alento" para o n�mero de mortes.

"Enquanto n�o tivermos algo comprovado no mundo, temos este no Brasil aqui, que pode dar certo, pode n�o dar certo. Mas como a pessoa n�o pode esperar quatro, cinco dias para decidir, que a morte pode vir, � melhor usar", disse o presidente, sem mencionar nenhum dos efeitos colaterais j� observados pelo setor m�dico.


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