O presidente Jair Bolsonaro chamou de "garotada" o grupo de militares que recebeu de forma irregular o aux�lio emergencial do governo. O presidente disse que os casos est�o sendo identificados e que, al�m de devolver o dinheiro, ser�o punidos.
Na segunda-feira, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que mais de 70 mil militares ativos, inativos, de carreira, tempor�rios, pensionistas, dependentes e anistiados receberam o aux�lio de R$ 600 destinado a trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia do novo coronav�rus. Em nota, os Minist�rios da Defesa e da Cidadania refor�aram que os Comandos das For�as Armadas apuram "poss�veis irregularidades" no processo.
Perguntado se pediria para a Caixa, o Dataprev e o Minist�rio da Cidadania investigarem a concess�o do aux�lio para os militares, o presidente pediu que n�o rotulasse esse grupo como "militares".
"N�o fala militares n�o, t�? � o pra�a prestador do servi�o militar inicial. Mais ou menos 2%, 3% da garotada presta o servi�o militar obrigat�rio e s�o pessoas oriundas das classes mais humildes da popula��o, s�o os mais pobres", disse na sa�da do Pal�cio da Alvorada.
O presidente justificou que os jovens teriam recebido o aux�lio por n�o terem renda no ano passado e serem de fam�lia pobres, mas n�o descartou a puni��o.
"No nosso meio, quando ocorre algo errado no meio militar, o bicho pega. Est�o sendo identificados. V�o pagar. V�o devolver o dinheiro e v�o pegar uma puni��o disciplinar", declarou.
POL�TICA