
“Os informais, que s�o 38 milh�es, j� perderam quase tudo. Os informais perderam 80% do poder aquisitivo. O pessoal seletista est� perdendo. Vai faltar dinheiro para pagar servidor p�blico, e ainda tem gente achando que pode dar aumento neste ano ou no ano que vem. O Brasil est� quebrando, e depois de quebrar, n�o � como alguns dizem que a economia recupera, n�o recupera, como teve um pa�s da �frica subsaariana. Temos que ter coragem de enfrentar o v�rus”, disse Bolsonaro, na manh� desta quinta-feira, em pronunciamento na entrada do Pal�cio da Alvorada.
O chamado isolamento social horizontal foi adotado na grande maioria das cidades brasileiras como forma de preven��o ao v�rus, e somente estabelecimentos como supermercados, bancos e farm�cias funcionam integralmente desde o in�cio da crise causada pela COVID-19. A altera��o de algumas medidas com o aval do Governo Federal foi adotada em alguns munic�pios, mas ainda n�o � aplicada na maior parte do pa�s.
Bolsonaro prega o chamado isolamento social vertical, o que isolaria somente pessoas consideradas grupo de risco para a doen�a. Ele lamentou o n�mero de mortes pelo coronav�rus, que chegou a 13.149 nessa quarta-feira segundo o Minist�rio da Sa�de, mas disse que a situa��o pode piorar com a maioria do com�rcio e das atividades suspensas. O pa�s � o sexto com mais mortes pela COVID-19 em todo o mundo.
“Est� morrendo gente? Est�. Lamento? Lamento. Mas vai morrer muito, mas muito mais, se a economia continuar sendo destro�ada por essas medidas. Vemos o pessoal mais pobre em S�o Paulo, no Rio (de Janeiro), continua todo mundo se movimentando, s� na classe m�dia, alta, que est� tendo o problema no com�rcio. Tem que reabrir, vamos morrer de fome, a fome mata. � o apelo que fa�o aos governadores, revejam essa pol�tica, estou pronto para conversar”, afirmou Bolsonaro.
Na maioria dos estados do pa�s, a decis�o pela reabertura ou fechamento do com�rcio � tomada pelo governador. Em Minas Gerais, por�m, o chefe do Executivo estadual Romeu Zema (Novo) atribui essa fun��o aos prefeitos, enquanto a Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG) presta uma esp�cie de consultoria para medir como deve ser feita essa retomada do setor.