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Estado de Minas INVESTIGA��O

Grampos da Lava-Jato do Rio revelam fraudes e corrup��o at� na pandemia

O ex-deputado estadual Paulo Melo e o empres�rio M�rio Peixoto foram presos no �mbito da opera��o 'Favorito' na manh� desta quinta-feira (14)


postado em 14/05/2020 16:01 / atualizado em 14/05/2020 17:08

(foto: Divulgação/Ministério Público Federal)
(foto: Divulga��o/Minist�rio P�blico Federal)
Segundo o Minist�rio P�blico Federal, intercepta��es telef�nicas da Lava-Jato identificaram que o grupo criminoso alvo da Opera��o Favorito nesta quinta, 14, se valeu da situa��o de calamidade relacionada � pandemia do novo coronav�rus para obter contratos de forma il�cita com o poder p�blico e al�m disso vinha destruindo provas sobre o esquema e realizando a��es de contraintelig�ncia.

Segundo a Procuradoria, o grupo era investigado desde 2019 e a opera��o estava autorizada desde fevereiro, mas as medidas ostensivas haviam sido adiadas por causa da COVID-19. No entanto, os crimes em andamento motivaram as a��es nesta manh�, 'em raz�o do risco de novos desvios', diz o MPF.

O ex-deputado estadual Paulo Melo e o empres�rio M�rio Peixoto foram presos no �mbito da 'Favorito' na manh� desta quinta, 14. Al�m da a��o da for�a tarefa, foi aberta uma outra a��o com o mesmo nome e alvos em comum pelo Minist�rio P�blico do Estado, para apurar desvios de mais de R$ 3 milh�es em recursos da sa�de do estado.

Al�m das pris�es de Paulo Melo e M�rio Peixoto, a PF cumpriu outros tr�s mandados de busca e apreens�o e fez 45 buscas em endere�os do Rio de Janeiro e Minas. Segundo o MPF, tamb�m foram intimadas 11 pessoas para depor no �mbito do inqu�rito, sendo que tais medidas se deram em substitui��o a pris�es tempor�rias solicitadas anteriormente.

A a��o da Lava-Jato � um desdobramento das Opera��es Descontrole, Quinto do Ouro e Cadeia Velha, que investigaram crimes envolvendo Conselheiros do Tribunal de Contas e Deputados Estaduais da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, informou a Procuradoria.

Segundo o MPF, as investiga��es se referem a desvios em contratos na �rea da sa�de envolvendo organiza��es sociais e contaram medidas de intercepta��o telef�nica, quebras de sigilos fiscal, banca?rio, telef�nico, telem�tico e coopera��o jur�dica internacional, autorizadas judicialmente.

Em fevereiro o ju�zo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio autorizou as medidas requeridas pela Procuradoria e a PF, mas a fase ostensiva da investiga��o acabou adiada por causa da pandemia do novo coronav�rus.

No entanto, segundo os investigadores, com o prosseguimento das intercepta��es telef�nicas e telem�ticas, foi poss�vel colher provas de que a organiza��o criminosa 'persistiu com as pr�ticas criminosas mesmo durante o agravamento da pandemia, inclusive se valendo da situa��o de calamidade que autoriza a contrata��o emergencial e sem licita��o para obter contratos de forma il�cita com o poder p�blico'.

"Al�m disso, constatou-se, atrav�s de dia?logos interceptados em mar�o e abril de 2020, que a organiza��o criminosa vinha destruindo provas e realizando a��es de contraintelig�ncia", afirmou a Procuradoria em nota.

Assim, a PF e o MPF requereram ao ju�zo que fossem cumpridos os mandados de pris�o preventiva e de busca e apreens�o j� expedidos, bem como autorizadas novas medidas em rela��o a investigados e fatos que surgiram no curso das investiga��es.


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