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Estado de Minas

M�e de jovem que teve nome usado por Bolsonaro em teste trabalha em hospital do DF

Militar da For�a A�rea atua na mesma unidade de sa�de onde foi feita a coleta. Presidente usou pseud�nimo alegando quest�es de privacidade


postado em 15/05/2020 16:09 / atualizado em 15/05/2020 16:20

(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
(foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
A major Maria Am�lia Alves da Costa Ferraz, m�e do jovem de 16 anos que teve o nome utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro como pseud�nimo em um dos exames realizados para covid-19, trabalha no Hospital das For�as Armadas (HFA). Ela est� lotada na �rea de coleta de amostras da unidade de sa�de e no dia 17 de mar�o deste ano auxiliou no atendimento ao chefe do Executivo.
Maria Am�lia � m�e de Rafael Augusto Costa Ferraz Nascimento, estudante do ensino m�dio que n�o chegou a realizar teste para coronav�rus, mas tem atendimento permitido no hospital por conta de ser filho da militar. Apesar do nome do brasiliense de sido registrado no laudo, os demais dados utilizados, como CPF e RG, s�o do presidente.

A informa��o de que Bolsonaro testou negativo para a doen�a est� em um laudo enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), ap�s o jornal Estado de S�o Paulo entrar na Justi�a para ter acesso aos resultados. Mas o uso de codinomes e aus�ncia de identifica��o levantaram pol�mica. Procurado pela reportagem, o Minist�rio da Defesa informou que a major Maria Am�lia autorizou o uso do nome do filho no exame do presidente. "Em conson�ncia com a equipe m�dica da Presid�ncia, e no intuito de proteger e garantir confidencialidade aos exames do Presidente da Rep�blica, foi sugerida a utiliza��o de um pseud�nimo, sendo o nome que lhe ocorreu, naquele momento", informou.

Ainda de acordo com a pasta, esse tipo de pr�tica n�o � ilegal. "Cabe destacar, ainda, que, de acordo com a pr�pria Sociedade Brasileira de Patologia Cl�nica / Medicina Laboratorial, o uso de pseud�nimos em exames de sa�de de pessoas p�blicas, visando proteger a privacidade, � comum e n�o representa irregularidade", completa nota da pasta.

Em outro exame, realizado na Funda��o Oswaldo Cruz, por meio de amostras enviadas ao Rio de Janeiro, o Planalto n�o forneceu nome e dados pessoais para comprovar a identidade do paciente, o que vai contra normas da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria.


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