
Maria Am�lia � m�e de Rafael Augusto Costa Ferraz Nascimento, estudante do ensino m�dio que n�o chegou a realizar teste para coronav�rus, mas tem atendimento permitido no hospital por conta de ser filho da militar. Apesar do nome do brasiliense de sido registrado no laudo, os demais dados utilizados, como CPF e RG, s�o do presidente.
A informa��o de que Bolsonaro testou negativo para a doen�a est� em um laudo enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), ap�s o jornal Estado de S�o Paulo entrar na Justi�a para ter acesso aos resultados. Mas o uso de codinomes e aus�ncia de identifica��o levantaram pol�mica. Procurado pela reportagem, o Minist�rio da Defesa informou que a major Maria Am�lia autorizou o uso do nome do filho no exame do presidente. "Em conson�ncia com a equipe m�dica da Presid�ncia, e no intuito de proteger e garantir confidencialidade aos exames do Presidente da Rep�blica, foi sugerida a utiliza��o de um pseud�nimo, sendo o nome que lhe ocorreu, naquele momento", informou.
Ainda de acordo com a pasta, esse tipo de pr�tica n�o � ilegal. "Cabe destacar, ainda, que, de acordo com a pr�pria Sociedade Brasileira de Patologia Cl�nica / Medicina Laboratorial, o uso de pseud�nimos em exames de sa�de de pessoas p�blicas, visando proteger a privacidade, � comum e n�o representa irregularidade", completa nota da pasta.
Em outro exame, realizado na Funda��o Oswaldo Cruz, por meio de amostras enviadas ao Rio de Janeiro, o Planalto n�o forneceu nome e dados pessoais para comprovar a identidade do paciente, o que vai contra normas da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria.