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Estado de Minas POL�TICA

Promo��es em seguran�a pessoal contrariam vers�o de Bolsonaro para reuni�o

Portarias e um decreto presentes no Di�rio Oficial colocam em xeque fala do presidente sobre tema de encontro citado por Moro


postado em 16/05/2020 09:15 / atualizado em 16/05/2020 10:25

Ao contrário do que diz Moro, Bolsonaro nega tentativa de interferência na PF(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Ao contr�rio do que diz Moro, Bolsonaro nega tentativa de interfer�ncia na PF (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
Ao longo deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma s�rie de mudan�as na sua seguran�a pessoal, inclusive com a promo��o de respons�veis pela �rea, conforme revelou nesta sexta-feira (15) o "Jornal Nacional" da TV Globo. Duas portarias e um decreto publicados no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) colocam em xeque a vers�o apresentada pelo presidente da Rep�blica de que as queixas expostas durante a reuni�o ministerial de 22 de abril se referiam a problemas com a equipe que cuida de sua seguran�a, e n�o a uma tentativa de interfer�ncia na Pol�cia Federal.

"J� tentei trocar gente da seguran�a nossa no Rio de Janeiro oficialmente e n�o consegui. Isso acabou. Eu n�o vou esperar f... minha fam�lia toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu n�o posso trocar algu�m da seguran�a na ponta da linha que pertence � estrutura. Vai trocar; se n�o puder trocar, troca o chefe dele; n�o pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. N�o estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro na reuni�o, conforme transcri��o encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU).

A reuni�o com o ex-ministro Sergio Moro e outros auxiliares � uma pe�a-chave no inqu�rito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e apura se Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF. A Advocacia-Geral da Uni�o, que defende o presidente no caso, � contra a divulga��o da �ntegra das discuss�es ocorridas no encontro. A decis�o final pelo levantamento do sigilo ser� tomada pelo ministro Celso de Mello na pr�xima semana.

Segundo relatos de pessoas que assistiram ao v�deo, o presidente chamou a superintend�ncia da Pol�cia Federal no Rio de "seguran�a no Rio". Bolsonaro alega, por outro lado, que se referia � sua seguran�a pessoal, que � feita pelo Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI).

No entanto, em 26 de mar�o, quase um m�s antes da reuni�o de abril, o general Andr� Laranja S� Correa - ent�o diretor do Departamento de Seguran�a Presidencial do GSI - foi promovido por Bolsonaro para exercer o cargo de Comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada.

A dire��o do Departamento de Seguran�a Presidencial acabou ficando com o ent�o adjunto, Gustavo Suarez, promovido ao cargo titular da reparti��o. Entre as atribui��es do departamento est�o "zelar pela seguran�a pessoal do presidente da Rep�blica, do vice-presidente da Rep�blica e de seus familiares".

Uma terceira troca envolvendo a seguran�a pessoal do presidente ocorreu no Rio de Janeiro. Uma portaria de 28 de fevereiro, dois meses antes da reuni�o ministerial de abril, colocou o tenente coronel Rodrigo Garcia Otto para exercer a fun��o de chefe no escrit�rio de representa��o no Rio de Janeiro da Secretaria de Seguran�a e Coordena��o Presidencial do GSI. Essas tr�s trocas mostram que o presidente n�o enfrentou problemas para fazer mudan�as na �rea.

A reportagem procurou a assessoria da Presid�ncia da Rep�blica e o GSI, que ainda n�o se manifestaram. O espa�o est� aberto para manifesta��es.


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