Celso de Mello deve tirar sigilo de v�deo de reuni�o ministerial, diz colunista

Informa a colunista Denise Rothenburg na edi��o de hoje do jornal Correio Braziliense.

"O ministro Celso de Mello est� completamente dedicado ao inqu�rito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Pol�cia Federal. Sua aten��o � tanta que ontem ele faltou � sess�o da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcada para analisar as cita��es do senador Humberto Costa (PT-PE), do ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) e do ex-deputado An�bal Gomes (MDB-CE) na famosa lista do ex-procurador-geral Rodrigo Janot – aquela que elencou os pol�ticos identificados na dela��o da Odebrecht nos tempos do Petrol�o. Como ele n�o estava, as a��es sa�ram da pauta.

O tempo do ministro foi destinado � elabora��o do voto a respeito do v�deo da reuni�o ministerial de 22 de abril. A aposta geral � a de que o ministro ir� levantar o sigilo da grava��o, da� a aten��o redobrada ao texto em que sustentar� a sua decis�o a respeito. Raupp, Gomes e Costa ficar�o pendurados por mais algum tempo.

Onde vai pegar…

Os pol�ticos v�o mirar no advogado Victor Granado Alves, que trabalhou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e ainda � pr�ximo ao senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A ordem � saber se e como o advogado recebeu pelos servi�os prestados � franquia de chocolates do parlamentar. Afinal, usar um servidor de gabinete para servi�os particulares � considerado desvio de recursos p�blicos.

…no Conselho de �tica

� por a� que os partidos tentar�o levar o senador Fl�vio Bolsonaro ao Conselho de �tica, o que pode, inclusive, abrir uma porteira. Afinal, qualquer investiga��o minuciosa vai mostrar que essa hist�ria de contratar servi�os particulares de um funcion�rio de gabinete n�o � t�o inusitado no Parlamento.

J� pegou

Em janeiro deste ano, o Minist�rio P�blico Federal entrou com a��o contra o deputado Newton Cardoso J�nior (MDB-MG) e seu pai, o ex-governador e ex-deputado Newton Cardoso. Ambos foram acusados de nomear servidores para o gabinete na C�mara que, na pr�tica, prestavam servi�os particulares, inclusive empregada dom�stica em Belo Horizonte."

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