
"General Heleno, as institui��es democr�ticas recha�am o anacronismo de sua nota. Saia de 64 e tente contribuir com 2020, se puder. Se n�o puder, #ficaemcasa", escreveu, pelo Twitter.
A nota � na��o de Heleno afirmava que pedidos de apreens�o contra o presidente � incab�vel e, at� certo ponto, inacredit�vel. "O Gabinete de Seguran�a Institucional da Presid�ncia da Rep�blica alerta as autoridades constitu�das que tal atitude � uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poder� ter consequ�ncias imprevis�veis para a estabilidade nacional", escreveu o ministro.
A nota do ministro Heleno se refere ao encaminhamento � Procuradoria-Geral da Rep�blica de tr�s not�cias-crime feito mais cedo pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal. O tr�mite � praxe, e pede ao PGR Augusto Aras que se manifeste pelo aceite ou arquivamento dos pedidos, feitos pela deputada federal Gleisi Hoffman e pelo governador da Bahia, Rui Costa, ambos do PT, e pelas bancadas do PDT, PSB E PV.
Um dos pedidos feitos pelos parlamentares, caso a not�cia-crime seja aceita, � a busca e apreens�o do celular de Bolsonaro e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Em ambos os casos, tais ordens precisariam partir da pr�pria PGR e ter aval da Justi�a.
A intima��o do ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional, Augusto Heleno, da deputada Carla Zambelli (PSL) e do ex-ministro da Justi�a, S�rgio Moro, incluindo devassa nos celulares dos dois �ltimos, tamb�m estavam entre as solicita��es da oposi��o. Estes dois �ltimos j� tiveram os aparelhos periciados pela Pol�cia Federal no �mbito do inqu�rito, tamb�m sob relatoria do decano, que apura as acusa��es de Moro sobre interfer�ncias de Bolsonaro na PF.
Nos despachos � PGR, Celso de Mello ressaltou ser dever jur�dico do Estado promover a apura��o da autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por qualquer pessoa do povo. Ao pedir uma manifesta��o de Aras, o ministro aumenta a press�o contra o governo, que vem acenando ao Centr�o na tentativa de se blindar no caso de uma eventual abertura de processo de impeachment.