Em dia movimentado, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, parou na noite deste s�bado, 23, para comer um cachorro-quente em uma quadra da Asa Norte de Bras�lia, antes de retornar para o Pal�cio da Alvorada. Ao som de panela�os, vaias e tamb�m de frases de apoio, Bolsonaro comeu e tomou um refrigerante do lado de fora do estabelecimento.
Cercado pelo cord�o de isolamento feito por seus seguran�as, Bolsonaro escutou palavras de apoio de pessoas que estavam pr�ximas, como "Mito", "Voc� � um her�i". Ouviu ainda de apoiadores que "j� estava reeleito".
Com a m�scara no queixo, ele parou tirar fotos depois que comeu.
Da parte residencial da quadra, contudo, se ouviam panela�os vindos das janelas dos apartamentos. Manifesta��es contr�rias tamb�m foram ouvidas de pessoas que passavam de carro.
Gritos como "Fascista", "Fora Bolsonaro", "Genocida" foram ouvidos.
Bolsonaro se recusou a responder perguntas e disse que s� falaria "sobre futebol". Ele tamb�m acusou a imprensa de fazer aglomera��es e chamou os rep�rteres de "chatos para caramba".
Logo ap�s pedir o cachorro-quente, o presidente questionou se poderia comer no local, que n�o tinha mesas ou cadeiras do lado de fora.
Decreto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em raz�o da pandemia do novo coronav�rus proibiu no in�cio de abril o consumo de alimentos e bebidas em estabelecimentos comerciais.
"Vou consumir onde? Vou comprar e comer onde? N�o posso comer aqui fora, n�o?", perguntou o presidente da Rep�blica.
Contrariando norma local, o atendente do "Cachorro quente do Edivaldo" confirmou que o presidente poderia comer no lugar. O chefe do Executivo comeu em p� enquanto ouvia apoiadores e opositores.
A parada para o lanche ocorreu ap�s Bolsonaro visitar o ministro e amigo, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e o filho mais novo, Jair Renan Bolsonaro.
Nos dois locais, Bolsonaro foi recebido com palavras de apoio e tamb�m por vaias e panela�os.
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