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Estado de Minas POL�TICA

Eduardo Bolsonaro acusa ministros do STF de interfer�ncia no governo


postado em 28/05/2020 15:52

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta quinta-feira, 28, que o governo est� sob ataque. De acordo com o deputado, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Celso de Mello estariam extrapolando suas atribui��es e interferindo em prerrogativas do Executivo e que "pessoas que n�o conseguem enxergar dentro do STF ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abra�am no art. 142 da constitui��o". As afirma��es foram feitas no programa do jornalista Jos� Luiz Datena, na R�dio Bandeirantes.

"Primeiro, Alexandre de Moraes interferiu impedindo a nomea��o de (Alexandre) Ramagem, delegado da Pol�cia Federal, que atuou na Copa do Mundo, atuou na seguran�a das Olimp�adas, atuou na fronteira, tem opera��es conectadas com as opera��es da Lava Jato, enfim, uma pessoa de passado ilibado e respeitado na Pol�cia Federal. Foi impedido, porque na vis�o do ministro Alexandre de Moraes, na minha opini�o, uma desculpa um tanto estapaf�rdia, ele seria amigo do Carlos Bolsonaro, porque tem uma foto dos dois em uma festa. O presidente engoliu seco, respeitou e colocou outra pessoa como diretor geral", narrou Eduardo.

De acordo com o deputado, um grupo formado por ele, pela deputada Bia Kicis (PSL-SP) e por outros parlamentares vai apresentar ainda hoje uma representa��o na Procuradoria-Geral da Rep�blica contra o ministro Alexandre de Moraes pelo crime de abuso de autoridade.

Quanto ao ministro Celso de Mello, relator do inqu�rito aberto a partir das acusa��es do ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica S�rgio Moro e apontado por Eduardo como um dos "mandantes" do ataque ao Executivo, o deputado criticou a condu��o da investiga��o. Especificamente, Eduardo criticou a publiciza��o da reuni�o ministerial do dia 22 de abril.

Questionado sobre a declara��o que deu na quarta-feira, 27, em uma 'live', quando disse que participa de reuni�es em que se discute "quando" acontecer� "momento de ruptura" no Brasil. Eduardo afirmou que a ruptura seria o acionamento do artigo 142 da constitui��o e que o cen�rio pode se confirmar "se determinados ministros do Supremo Tribunal Federal continuarem a esgar�ar, a procurar instabilidade, a provocar e a interferir em outros poderes".

"Em 1964, as pessoas estavam nas ruas. Marchas gigantescas em S�o Paulo, no Rio de Janeiro, um momento de instabilidade muito grande. T� certo que os generais n�o foram eleitos, mas os militares s� entraram em a��o depois do clamor popular. Ningu�m est� querendo que isso da� se repita e, hoje em dia, eu acredito que n�o existe espa�o para repita isso que ocorreu em 64. No entanto, as pessoas que n�o conseguem enxergar dentro do STF - a justi�a -ou dentro do Congresso Nacional, instrumentos para reverter esse tipo de desarmonia entre os poderes, elas se abra�am no art. 142 da constitui��o. E a� eu vou me valer mais uma vez aqui das palavras de Ives Gandra Martins. Ele diz que o "Poder Moderador" para restabelecer a harmonia entre os poderes n�o � o STF, s�o as for�as armadas, que vem, botam panos quentes ali, e retomam o jogo democr�tico de novo."


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