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Estado de Minas POL�TICA

Marinho pede que per�cia se limite a conversas com Fl�vio Bolsonaro e assessor


postado em 04/06/2020 17:25

A defesa do empres�rio Paulo Marinho apresentou pedido ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, para que limite a per�cia em seu celular somente para a extra��o de mensagens trocadas por ele com o senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos) e seu assessor, coronel Braga. O ex-aliado do presidente dep�s na semana passada no inqu�rito que apura acusa��es de interfer�ncia do presidente Jair Bolsonaro na Pol�cia Federal.

Marinho foi ouvido na condi��o de testemunha ap�s revelar em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que um delegado da PF no Rio vazou informa��es da Opera��o Furna da On�a � campanha de Fl�vio Bolsonaro. A opera��o foi o que levou � produ��o do relat�rio do Coaf sobre as movimenta��es at�picas de Fabr�cio Queiroz, demitido logo ap�s o repasse da informa��o privilegiada.

Ao depor sobre o caso perante a PF, Marinho mencionou mensagens trocadas com Fl�vio Bolsonaro e coronel Braga, oferecendo seu aparelho para per�cia. Por 'excesso de zelo', a defesa do empres�rio apresentou pedido ao decano para garantir que somente essas conversas sejam extra�das.

"O depoente n�o desconfia, repise-se, que possa, em virtude da judiciosa condu��o de Vossa Excel�ncia e das autoridades persecut�rias envolvidas, ocorrer tal ilegalidade, qual seja, a capta��o e divulga��o de conversas n�o autorizadas", afirmou. "Entretanto, o presente petit�rio se justifica pelo excesso de zelo, notadamente em raz�o das not�cias veiculadas na m�dia, alertando que est� em curso verdadeira devassa ilegal em sua vida".

O depoimento de Marinho no inqu�rito Moro contra Bolsonaro, que apura interfer�ncias pol�ticas na PF, est� sob sigilo por ordem de Celso de Mello. A ordem tamb�m englobou todos os 'demais atos policiais que se sucederem em decorr�ncia dos j� mencionados depoimentos testemunhais'.

O empres�rio foi intimado a depor sobre suposta tentativa do presidente em interferir no comando da PF no Rio. Em reuni�o ministerial do dia 22 de abril, tornada p�blica por decis�o do decano do Supremo, Bolsonaro cobra mudan�as em sua 'seguran�a no Rio' ao alegar que n�o vai esper�-la 'foder a minha fam�lia toda'.

"Mas � a putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha fam�lia. J� tentei trocar gente da seguran�a nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e n�o consegui! E isso acabou. Eu n�o vou esperar foder a minha fam�lia toda, de sacanagem, ou amigos meu (sic), porque eu n�o posso trocar algu�m da seguran�a na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se n�o puder trocar, troca o chefe dele! N�o pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! N�o estamos aqui pra brincadeira", disse Bolsonaro.

A vers�o do Planalto � que Bolsonaro, neste momento, se referia � sua seguran�a pessoal, a cargo do Gabinete de Seguran�a Institucional, comandado pelo ministro Augusto Heleno. Em despacho, a PF cobrou provas do ministro palaciano para sustentar as reclama��es do presidente.

Moro, por sua vez, acusa o presidente de amea�ar demiti-lo caso n�o aceitasse a sa�da de Maur�cio Valeixo da dire��o-geral da PF e a substitui��o do comando da corpora��o no Rio de Janeiro, foco de interesse da fam�lia presidencial.


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