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Estado de Minas REPRESS�O

Bolsonaro sugere que For�a Nacional poder� ser acionada para atuar em protestos

A sugest�o ocorreu durante discurso do presidente em inaugura��o de hospital de campanha em Goi�s


postado em 05/06/2020 12:16 / atualizado em 05/06/2020 12:56

Bolsonaro durante chegada em Águas Lindas de Goiás(foto: Sergio LIMA / AFP)
Bolsonaro durante chegada em �guas Lindas de Goi�s (foto: Sergio LIMA / AFP)

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu, durante o seu discurso na inaugura��o de um hospital de campanha em �guas Lindas de Goi�s, que for�as de seguran�a federais podem ser acionadas para atuar em Bras�lia neste domingo, 7, data em que est�o previstos protestos tanto contra quanto a favor do seu governo.

Nesta sexta-feira, 5, o poss�vel emprego da For�a Nacional na capital federal � tema de discuss�es que envolvem o Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) da Presid�ncia da Rep�blica e a Pol�cia Militar do Distrito Federal. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Seguran�a P�blica do DF respondeu que nada foi definido ainda sobre uma eventual solicita��o de apoio dos agentes federais.

No evento desta sexta, Bolsonaro voltou a apelar para que seus apoiadores n�o participem dos atos marcados para o domingo, sinalizando que isso ajudaria a identificar os que ele chamou de "marginais" para uma eventual atua��o das for�as oficiais de seguran�a.

"Que o outro lado que luta pela democracia, que quer o governo funcionando e quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade que n�o compare�a �s ruas nesses dias para que n�s possamos, a For�a de Seguran�a, nossas for�as estaduais bem como a nossa Federal fa�am seu devido trabalho, por ventura, esses marginais extrapolem os limites da lei", disse o presidente no encerramento do seu discurso.

Bolsonaro tem criticado manifestantes contra seu governo, numa tentativa de criminalizar os movimentos. Na quinta, na 'live' semanal que faz nas suas redes sociais, chamou os integrantes de grupos contr�rios ao seu governo que pretendem ir �s ruas no domingo de "marginais" e "viciados".

Nesta sexta, na cerim�nia, os chamou de "terroristas" e "maconheiros" que "est�o querendo quebrar o Brasil".


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