Movimentos de oposi��o ao presidente Jair Bolsonaro que foram �s ruas no �ltimo domingo, 7, confirmaram novos atos para o pr�ximo fim de semana. Lideran�as disseram que, apesar da pandemia, v�o continuar com os protestos p�blicos, tomando os devidos cuidados.
Bolsonaro foi alvo de protesto no Distrito Federal e em ao menos 11 capitais nesse domingo, 7. Classificados por Bolsonaro na semana passada como "marginais" e "terroristas", os manifestantes fizeram atos majoritariamente pac�ficos. A ades�o foi maior em S�o Paulo, onde tamb�m houve panela�os e buzina�os contra o presidente. Ap�s a manifesta��o terminar, a Pol�cia Militar usou bombas de g�s lacrimog�neo para dispersar um grupo pequeno, que continuava nas ruas de Pinheiros, Zona Oeste.
Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) - uma das entidades que formam a frente Brasil Popular -, o advogado Raimundo Bonfim fez uma avalia��o positiva dos protestos realizados pelo Brasil. Ele destacou a uni�o de representantes de grupos perif�ricos e da classe m�dia e a pauta democr�tica, de oposi��o ao governo.
"O ato cumpriu com o objetivo. N�o s� o ato do Largo do Batata, como no Brasil inteiro. As fotos estampadas em todos os jornais mostram que foi uma manifesta��o contr�ria ao governo Bolsonaro, diferentemente de outros atos do �ltimo m�s, quando pessoas defendiam a volta do regime militar, interven��o e fechamento do Congresso e do STF."
O l�der do movimento Somos Democracia, Danilo P�ssaro, afirmou que a manifesta��o cumpriu o prop�sito, pacificamente. "(O ato) mostrou que a maioria n�o apoia as pol�ticas genocidas e o autoritarismo do governo", disse. Segundo P�ssaro, ap�s o primeiro protesto realizado pelo grupo, no �ltimo domingo de maio, 31, representantes de outras torcidas organizadas - o Somos Democracia foi fundado por membros da Gavi�es da Fiel - o procuraram para se unirem ao grupo.
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POL�TICA
Movimentos de oposi��o a Bolsonaro confirmam volta �s ruas em novos atos
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