De acordo com a Procuradoria-Geral da Rep�blica, o grupo bolsonarista "300 do Brasil" organiza e capta recursos financeiros para a��es que se enquadram na lei de Seguran�a Nacional, tendo ind�cios de continuidade de tais atos levado o Minist�rio P�blico Federal (MPF) a pedir a pris�o tempor�ria dos l�deres do movimento na �ltima sexta-feira, 12.
As medidas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, no �mbito de investiga��o sobre a organiza��o de atos antidemocr�ticos, e s�o cumpridas pela Pol�cia Federal na manh� desta segunda-feira, 15. A militante bolsonarista Sara Winter foi um dos alvos dos mandados de pris�o.
A PGR indicou que o objetivo das pris�es tempor�rias � ouvir os investigados e reunir informa��es de como funciona o esquema criminoso.
O inqu�rito no qual Alexandre de Moraes decretou as pris�es de Sara Winter e outros cinco lideran�as do "300 do Brasil" foi aberto no dia 21 de abril, a pedido do Procurador-Geral da Rep�blica Augusto Aras, para apurar "fatos em tese delituosos" envolvendo a organiza��o de atos no Dia do Ex�rcito (19 de abril) que contaram com palavras de ordem contra o STF e o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, pedidos de interven��o militar e ainda faixas com inscri��es favor�veis a um novo AI-5, o mais duro ato da ditadura (1964 a 1985). O presidente Jair Bolsonaro discursou em uma das manifesta��es.
Ao enviar o pedido de investiga��o ao STF, Aras disse que os "fatos em tese delituosos" foram cometidos "por v�rios cidad�os, inclusive deputados federais". A investiga��o foi aberta para verificar se houve viola��o � Lei de Seguran�a Nacional.
Ao autorizar o inqu�rito, Moraes destacou que a Constitui��o "n�o permite o financiamento e a propaga��o de ideias contr�rias � ordem constitucional e ao Estado Democr�tico, nem tampouco a realiza��o de manifesta��es visando o rompimento do Estado de Direito".
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