
Na semana passada, o plen�rio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu in�cio ao julgamento de uma a��o que pede a cassa��o da chapa que elegeu Bolsonaro e o seu vice, Hamilton Mour�o. A an�lise tem por base os ataques cibern�ticos a um grupo de Facebook denominado “Mulheres contra Bolsonaro”, que foi alterado para “Mulheres com Bolsonaro #17” e teria favorecido o presidente. Para Bolsonaro, anular a sua elei��o � “inadmiss�vel” e significaria “esticar a corda”.
“O pr�prio julgamento no TSE. Com todo respeito, mas me julgar por uma p�gina que ficou fora do ar por menos de 24 horas, para cassar chapa Bolsonaro e Mour�o, � inadmiss�vel. No meu entender, � come�ar a esticar a corda. � come�ar a alimentar uma crise, que n�o existe da nossa parte. Outra, como vou dar golpe se j� sou o presidente, se j� sou chefe supremo das For�as Armadas?”, analisou Bolsonaro, em entrevista � Band News.
O presidente ainda criticou o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na sexta-feira (12/6) concedeu liminar afirmando que as For�as Armadas n�o podem atuar como "poder moderador" entre Executivo, Legislativo e Judici�rio. “N�s, militares das For�as Armadas, porque eu tamb�m sou militar, somos os verdadeiros respons�veis pela democracia nesse pa�s”, afirmou.
“N�o existe interven��o militar. O artigo 142 (da Constitui��o), nem precisava o senhor Luiz Fux monocraticamente atender a um pedido do PDT, um partido que tem liga��o com o partido comunista chin�s, para dizer qual o papel das For�as Armadas. Como se o nosso Alto Comando das For�as Armadas fosse (formado por) pessoas que n�o soubessem qual o seu papel em uma democracia. N�s jamais cumprir�amos ordens absurdas, mas n�s tamb�m jamais aceitar�amos um julgamento pol�tico para destituir um presidente democraticamente eleito”, acrescentou.