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Estado de Minas INQU�RITO

Chargistas protestam a favor de colega acusado de 'difamar' Bolsonaro

Ministro da Justi�a pediu que Pol�cia Federal e PGR investiguem o chargista Renato Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat por charge em que presidente aparece com su�stica


postado em 16/06/2020 19:17

(foto: Renato Aroeira/Reprodução)
(foto: Renato Aroeira/Reprodu��o)
Chargistas de todo o pa�s participaram de uma campanha em apoio a Renato Aroeira. Usando a tag #SomosTodosAroeira, os profissionais repudiaram a decis�o do ministro da Justi�a, Andr� Mendon�a, que pediu a abertura de um inqu�rito contra Aroeira e contra o jornalista Ricardo Noblat ap�s a publica��o de uma charge do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com uma su�stica — s�mbolo associado ao nazismo.
O pedido de Mendon�a — que deixou de ser Advogado-Geral da Uni�o em abril para assumir a vaga deixada por Sergio Moro — foi feito na segunda-feira (15/6). Segundo a pasta, a investiga��o foi solicitada � Pol�cia Federal e � Procuradoria-Geral da Uni�o (PGR), com base no Artigo 26 da Lei de Seguran�a Nacional, que prev� pena de um a quatro anos de reclus�o para quem caluniar ou difamar o presidente da Rep�blica, do Senado, da C�mara ou o do Supremo Tribunal Federal (STF). Em manifesta��es a favor de Bolsonaro, s�o comuns ofensas e xingamentos a Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Dias Toffoli, presidentes do Senado, da C�mara e do STF, respectivamente.
Antes do pedido de Mendon�a, a conta oficial da Secretaria Especial de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica — antes comandada por Fabio Wajngarten e hoje subordinada ao rec�m-criado Minist�rio das Comunica��es, chefiado por F�bio Faria, integrante do Centr�o e genro de Silvio Santos — publicou no Twitter: "Falsa imputa��o de crime � crime. O senhor Ricardo Noblat e o chargista est�o imputando ao Presidente da Rep�blica o grav�ssimo crime de nazismo; a n�o ser que provem sua acusa��o, o que � imposs�vel, incorrem em falsa imputa��o de crime e responder�o por esse crime".
Noblat classificou a postagem como uma amea�a, e escreveu que a Secom "virou mais um canal do gabinete do �dio": "Isso � desvio de fun��o. Configura crime de improbidade administrativa. Seu respons�vel deveria ser intimado a se explicar". O colunista da revista Veja ainda republicou algumas das charges feitas em apoio a Aroeira.
J� Renato Aroeira agradeceu o apoio dos colegas e divulgou o link de um abaixo-assinado "pela liberdade de express�o". "N�s, artistas, escritores,  jornalistas, cientistas e professores, que n�o podemos viver e trabalhar sem democracia e liberdade, repudiamos frontalmente a declara��o do Sr. Ministro da Justi�a, Andr� Luiz Mendon�a, que amea�ou instaurar inqu�rito contra o grande artista gr�fico Renato Aroeira", diz a descri��o do documento.


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