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Estado de Minas PRIS�O DE QUEIROZ

Para evitar vazamentos, policiais n�o sabiam que iriam prender Queiroz

Ex-assessor de Fl�vio Bolsonaro foi preso nesta quinta-feira em Atibaia, em um im�vel do advogado de Jair Bolsonaro e de Fl�vio


postado em 18/06/2020 19:09 / atualizado em 18/06/2020 19:21

(foto: AFP / CARL DE SOUZA)
(foto: AFP / CARL DE SOUZA)
O cumprimento do mandado de pris�o contra o policial militar aposentado Fabr�cio Queiroz, ex-assessor do senador Fl�vio Bolsonaro, teve alguns cuidados a mais. Para evitar vazamentos, a Pol�cia Civil s� teve ci�ncia do local e do alvo �s 4h30 da manh�, em uma reuni�o operacional em Campinas (SP) com os promotores de Justi�a do Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MPSP) que iriam cumprir o mandado. A pris�o foi cumprida em Atibaia (SP).

 

De acordo com o promotor Jandir Moura Torres Neto, do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, �s 4h30 os cinco delegados que participaram do cumprimento do mandado de pris�o foram informados sobre o local e que se tratava de Queiroz. Os 20 policiais que atuaram na opera��o n�o foram informados naquele momento. O MPSP recebeu o pedido do MP do Rio de Janeiro para cumprir a pris�o em Atibaia (SP) na �ltima quarta-feira (17), por volta do meio-dia. 

 

Tamb�m n�o houve reconhecimento de local, como costuma acontecer, com envio de equipes para avaliar o espa�o, ver quantas pessoas seriam necess�rias e se haveria necessidade de algum equipamento especial. “A gente ficou com medo de que alguma dilig�ncia que a gente fizesse pudesse comprometer o sucesso do cumprimento das ordens”, disse Moura. 

 

Buscando o endere�o de outras maneiras, foi poss�vel observar que o local poderia ser um escrit�rio de advocacia. Queiroz foi preso em um im�vel identificado com uma placa como escrit�rio de Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro e do senador Fl�vio. Por isso, os promotores solicitaram o comparecimento de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas sem especificar tamb�m a cidade ou o alvo.

 

Apesar de oficialmente ser identificado como um escrit�rio, Moura pontua que o local n�o aparenta ter esta destina��o. “Materialmente, as circunst�ncias do interior do im�vel n�o se assemelham �quelas que a gente normalmente verifica num ambiente profissional. N�o havia esta��o de trabalho, notebook, impressoras. Aparentava mais caracter�sticas semelhantes a de uma casa”, afirmou.

 

Questionado se acreditava que o local era identificado como escrit�rio de advocacia para evitar uma entrada durante opera��o policial, pelas prerrogativas de advogados, o promotor disse que essas informa��es s� podem ser passadas com precis�o pelos promotores do RJ que conduzem as investiga��es. "Pode ter rela��o com alguma coisa que eles sabem. A gente s� recebeu ordem para ser cumprida", pontuou. 

 

As equipes foram ao local tamb�m com um mandado de pris�o contra a esposa de Queiroz, M�rcia Oliveira de Aguiar. Ela, no entanto, n�o estava no local. Conforme o promotor, ao ser questionado, Queiroz disse que ela estava no Rio de Janeiro.

 

A pris�o de Queiroz foi feita no �mbito das investiga��es do MP do Rio e apuram a sua participa��o em um esquema de desvio dos sal�rios de servidores do gabinete de Fl�vio na �poca em que ele era deputado estadual pelo RJ - pr�tica conhecida como "rachadinha".  


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