O policial militar aposentado Fabr�cio Queiroz, ex-assessor do senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso por volta das 6h de ontem em Atibaia, interior de S�o Paulo, e passou a noite no pres�dio Pedrolino Werling de Oliveira, em Bangu, no Rio de Janeiro, onde vai cumprir isolamento social por 14 dias devido � COVID-19.
Ele foi pego de surpresa no s�tio de Frederick Wassef, advogado da fam�lia Bolsonaro, em a��o conjunta do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Pol�cia Civil de S�o Paulo — batizada de Opera��o Anjo, apelido de Wassef, considerado o “protetor” do cl�.
Queiroz � apontado como uma das “pontes” entre a fam�lia do presidente e milicianos, al�m de ser acusado de coordenar esquema de desvio de sal�rios de servidores do gabinete do parlamentar na �poca em que ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre 2003 e 2018.
Ap�s um ano morando no s�tio, de acordo com um dos caseiros, Queiroz foi preso de forma preventiva por manipular provas e tentar atrapalhar a apura��o da pr�tica da chamada rachadinha. A esposa dele, M�rcia Aguiar, tamb�m teve a pris�o decretada ontem, mas n�o foi encontrada e � considerada foragida.
O MPRJ investiga o esquema desde 2018, quando o ent�o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transa��es suspeitas na conta de Queiroz. As investiga��es apontam que o policial aposentado teria feito “movimenta��es at�picas” de R$ 1,2 milh�o, no intervalo de um ano. Uma delas, um cheque de R$ 24 mil �, hoje, primeira-dama Michelle Bolsonaro, dep�sito que o amigo do presidente n�o explicou no �nico depoimento que deu, at� agora, ao Minist�rio P�blico, em mar�o de 2019 — de forma escrita, depois de n�o ter comparecido a nenhuma convoca��o presencial.
Al�m de citar de forma direta Fl�vio e Michelle, a Opera��o Anjo, agora, traz mais um elemento que preocupa o n�cleo pr�ximo do presidente Bolsonaro: o advogado do cl�, figura que costuma ser vista no Pal�cio da Alvorada e em eventos no Pal�cio do Planalto.
Na v�spera da pris�o de Queiroz, por exemplo, Frederick Wassef esteve no Planalto para a cerim�nia de posse do deputado F�bio Faria (PSD-RN) como ministro das Comunica��es. Em entrevista � R�dio Ga�cha, neste ano, disse saber de tudo o que acontece na fam�lia Bolsonaro. “Moro em Bras�lia, estou no dia a dia, aqui, com o presidente e com a fam�lia Bolsonaro. Eu conhe�o tudo o que tramita na fam�lia Bolsonaro”, frisou. H� alguns meses, ele chegou a ser questionado sobre onde estaria Queiroz, por�m, respondeu que n�o tinha conhecimento do paradeiro dele.
A rela��o entre Wassef e Jair Bolsonaro come�ou com uma liga��o do advogado ao gabinete do ent�o deputado na C�mara, em 2014. A conversa rendeu o primeiro encontro pessoal entre os dois, que foi sucedido de v�rios jantares acompanhados de Michelle Bolsonaro e da ex-esposa de Wassef, a empres�ria Cristina Boner, na casa do advogado, em Bras�lia.
Pouco depois, Wassef apresentou o ent�o deputado � elite paulistana e, segundo o pr�prio advogado, foi ele o primeiro a incentivar a candidatura de Bolsonaro � presid�ncia. Ele tamb�m passou a prestar consultoria jur�dica e de advocacia � fam�lia.
Nas elei��es de 2018, ganhou notoriedade nacional por defender o ent�o candidato � Presid�ncia no atentado a faca que sofreu, em Juiz de Fora (MG). Com o esc�ndalo do caso Queiroz, em junho de 2019, tamb�m passou a comandar a defesa de Fl�vio Bolsonaro.
Ele foi pego de surpresa no s�tio de Frederick Wassef, advogado da fam�lia Bolsonaro, em a��o conjunta do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Pol�cia Civil de S�o Paulo — batizada de Opera��o Anjo, apelido de Wassef, considerado o “protetor” do cl�.
Queiroz � apontado como uma das “pontes” entre a fam�lia do presidente e milicianos, al�m de ser acusado de coordenar esquema de desvio de sal�rios de servidores do gabinete do parlamentar na �poca em que ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre 2003 e 2018.
Ap�s um ano morando no s�tio, de acordo com um dos caseiros, Queiroz foi preso de forma preventiva por manipular provas e tentar atrapalhar a apura��o da pr�tica da chamada rachadinha. A esposa dele, M�rcia Aguiar, tamb�m teve a pris�o decretada ontem, mas n�o foi encontrada e � considerada foragida.
O MPRJ investiga o esquema desde 2018, quando o ent�o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transa��es suspeitas na conta de Queiroz. As investiga��es apontam que o policial aposentado teria feito “movimenta��es at�picas” de R$ 1,2 milh�o, no intervalo de um ano. Uma delas, um cheque de R$ 24 mil �, hoje, primeira-dama Michelle Bolsonaro, dep�sito que o amigo do presidente n�o explicou no �nico depoimento que deu, at� agora, ao Minist�rio P�blico, em mar�o de 2019 — de forma escrita, depois de n�o ter comparecido a nenhuma convoca��o presencial.
Al�m de citar de forma direta Fl�vio e Michelle, a Opera��o Anjo, agora, traz mais um elemento que preocupa o n�cleo pr�ximo do presidente Bolsonaro: o advogado do cl�, figura que costuma ser vista no Pal�cio da Alvorada e em eventos no Pal�cio do Planalto.
Na v�spera da pris�o de Queiroz, por exemplo, Frederick Wassef esteve no Planalto para a cerim�nia de posse do deputado F�bio Faria (PSD-RN) como ministro das Comunica��es. Em entrevista � R�dio Ga�cha, neste ano, disse saber de tudo o que acontece na fam�lia Bolsonaro. “Moro em Bras�lia, estou no dia a dia, aqui, com o presidente e com a fam�lia Bolsonaro. Eu conhe�o tudo o que tramita na fam�lia Bolsonaro”, frisou. H� alguns meses, ele chegou a ser questionado sobre onde estaria Queiroz, por�m, respondeu que n�o tinha conhecimento do paradeiro dele.
A rela��o entre Wassef e Jair Bolsonaro come�ou com uma liga��o do advogado ao gabinete do ent�o deputado na C�mara, em 2014. A conversa rendeu o primeiro encontro pessoal entre os dois, que foi sucedido de v�rios jantares acompanhados de Michelle Bolsonaro e da ex-esposa de Wassef, a empres�ria Cristina Boner, na casa do advogado, em Bras�lia.
Pouco depois, Wassef apresentou o ent�o deputado � elite paulistana e, segundo o pr�prio advogado, foi ele o primeiro a incentivar a candidatura de Bolsonaro � presid�ncia. Ele tamb�m passou a prestar consultoria jur�dica e de advocacia � fam�lia.
Nas elei��es de 2018, ganhou notoriedade nacional por defender o ent�o candidato � Presid�ncia no atentado a faca que sofreu, em Juiz de Fora (MG). Com o esc�ndalo do caso Queiroz, em junho de 2019, tamb�m passou a comandar a defesa de Fl�vio Bolsonaro.
