
O defensor do senador Fl�vio Bolsonaro tamb�m afirmou nunca ter trocado mensagens ou telefonado para Queiroz. Ele alega ser v�tima de uma arma��o. "Isso � uma arma��o para incriminar o presidente", afirmou � rep�rter Catia Seabra.
O advogado negou que o ex-assessor parlamentar do filho "01" do presidente Jair Bolsonaro tenha passado um ano em seu escrit�rio. Segundo Wassef, que se autodeclara advogado e amigo do chefe do Executivo, o escrit�rio em Atibaia estava em obras, com os m�veis do lado de fora da casa.
Apesar do advogado dizer que n�o sabia da presen�a de Queiroz em seu im�vel, Bolsonaro afirmou uma transmiss�o nas redes sociais realizada na quinta-feira, 18, que o ex-faz-tudo da fam�lia estava na regi�o de Atibaia por causa da proximidade com o hospital em que fazia tratamento de c�ncer. "E por que estava naquela regi�o de S�o Paulo? Porque � perto do hospital onde faz tratamento de c�ncer. Ent�o esse � o quadro. Da minha parte, est� encerrado a� o caso Queiroz", disse Bolsonaro.
Wassef tamb�m disse que "viu na TV que foi encontrado um malote" no local e que o mesmo teria sido plantado. N�o especificou a que malote estaria se referindo. Durante as buscas no local, a Pol�cia Civil apreendeu celulares, documentos e pouco mais de R$ 900.
A casa em Atibaia foi o principal alvo da Opera��o Anjo desencadeada pelos Minist�rios P�blicos do Rio e de S�o Paulo para prender Queiroz e sua mulher, M�rcia Oliveira de Aguiar. O ex-assessor do senador Fl�vio Bolsonaro, quando deputado estadual no Rio, foi encontrado no escrit�rio do advogado do parlamentar. J� sua mulher � considerada foragida pelo MP-RJ.
O Minist�rio P�blico de S�o Paulo divulgou a seguinte nota sobre a opera��o: "A opera��o conjunta do MPSP e da Pol�cia Civil deflagrada na quinta-feira, 18 de junho, para dar cumprimento � ordem de pris�o contra o senhor Fabr�cio Queiroz e ao mandado de busca e apreens�o no im�vel do advogado Frederick Wassef transcorreu nos estritos limites da lei. Filmada, a a��o dos promotores e dos policiais contou com o acompanhamento de tr�s representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, assim, todas as formalidades legais. Outrossim, vale ressaltar que n�o cabe ao MPSP tecer qualquer tipo de coment�rio acerca de declara��es de investigados ou de seus defensores, sejam eles constitu�dos ou n�o"