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Estado de Minas ECONOMIA

TCU aponta irregularidade de R$ 400 milh�es no Minist�rio da Economia

No parecer das contas do governo de 2019, Corte tamb�m alerta que n�o foi poss�vel auditar as informa��es da Receita Federal, por conta de obst�culos de sigilo fiscal


postado em 22/06/2020 19:12

Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao lado do presidente Jair Bolsonaro(foto: AFP / EVARISTO SA)
Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (foto: AFP / EVARISTO SA)
O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) recomendou a aprova��o das contas do governo no exerc�cio de 2019, por�m, com muitas ressalvas, por conta de algumas irregularidades. Entre elas, foram detectadas v�rias tentativas de ado��o de mecanismos para burlar o teto de gastos. Al�m disso, o TCU tamb�m identificou que o Minist�rio da Economia n�o tem colocado no or�amento, ano ap�s ano, obriga��es com organismos internacionais

Em 2019, sob responsabilidade das contas do presidente Jair Bolsonaro, R$ 400 milh�es em obriga��es n�o foram inclu�dos no or�amento. Mas isso vem ocorrendo h� alguns anos e, segundo o parecer do TCU, o passivo j� � bilion�rio. Procurado, o Minist�rio da Economia pediu mais tempo para que a equipe t�cnica pudesse avaliar a resposta. Passado o prazo, no entanto, n�o quis comentar por que os R$ 400 milh�es n�o foram inclu�dos no or�amento e tampouco informou o valor do passivo.

Outra quest�o relevante constatada no parecer do TCU � que ainda n�o foi poss�vel auditar as informa��es da Receita Federal, porque nem todos os obst�culos relativos ao sigilo fiscal foram superados. Por isso, a unidade t�cnica prop�s absten��o de opini�o em rela��o ao Balan�o Geral da Uni�o (BGU).

Procurada, a Receita Federal informou que “o sigilo fiscal existe para proteger o cidad�o”, n�o a Receita Federal. “As informa��es prestadas pelo cidad�o para fins tribut�rios somente podem ser utilizadas para outros fins quando expressamente autorizado.  No caso dos �rg�os de controle, somente com o Parecer Nº AM - 08, da AGU (Advocacia-Geral da Uni�o), que � de 18 de outubro de 2019, estabeleceram-se as balizas legais para esse compartilhamento, exigindo que fosse editado um decreto e assinado um conv�nio entre Receita e TCU. O decreto nº 10.209 foi publicado em 23 de janeiro de 2020 e, logo em seguida, a Receita enviou ao TCU a minuta do conv�nio.” 

Expedientes escusos

A principal ressalva do TCU quanto as contas do presidente Jair Bolsonaro, no entanto, foi com rela��o �s tentativas de burlar o teto de gastos, por meio de expedientes que obedecem formalmente as regras, mas desvirtuam o princ�pio da norma constitucional, aproveitando brechas que podem levar � perda de credibilidade da regra e � sua inefic�cia. N�o � toa, o voto do relator, ministro Bruno Dantas, condenou duramente esses mecanismos e o TCU emitiu alerta a respeito. 


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