A l�der do grupo "300 do Brasil", Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, foi liberada da Penitenci�ria Feminina do Distrito Federal, a Colmeia, no fim da tarde desta quarta-feira (24/6). A extremista de direita est� na Secretaria de Estado de Administra��o Penitenci�ria do DF (Seap), no SIA, onde colocar� a tornozeleira eletr�nica para ser monitorada durante o andamento do processo do Supremo Tribunal Federal (STF).
Al�m de Sara Winter, outros l�deres do grupo bolsonarita tiveram a pris�o tempor�ria revogada: Emerson Rio Barros dos Santos, �rica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza, Arthur Castro e Daniel Miguel (n�o � apontado pela defesa como integrantes da organiza��o).Todos ser�o monitorados por meio de tornozeleira, conforme decis�o do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A investiga��o visa identificar a organiza��o e o financiamento de atos antidemocr�ticos realizados pelos "300 do Brasil".
Com a decis�o do Supremo, os investigados ser�o proibidos de frequentar determinados locais, assim como ter�o hor�rio m�ximo estipulado para estar na rua. Se os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro n�o respeitarem as normas estipuladas pelo Judici�rio, poder�o ter a pris�o preventiva decretada.
Sara e os demais integrantes dos "300 do Brasil" tamb�m est�o proibidos de manter contato com outras pessoas investigadas. Eles precisar�o pedir autoriza��o para sair para trabalhar e estudar, sendo que, neste caso, dever�o manter uma dist�ncia m�nima de um quil�metro dos edif�cios do Congresso Nacional, do STF e das resid�ncias e trabalho de outros alvos do processo.
Por nota oficial, a defesa de Sara Winter analisa as restri��es de circula��o e comunica��o da extremista como "absolutamente desproporcionais e desprovidas de razoabilidade", com ofensa ao "princ�pio de presun��o de inoc�ncia".
Bolsonaristas prestam apoio
Em frente ao pr�dio da Secretaria de Administra��o Penitenci�ria, cerca de 20 integrantes do grupo extremista "300 do Brasil" aguardam a sa�da de Sara Winter e dos demais investigados pelo Supremo. Os manifestantes bolsonaristas realizam um ato pac�fico no local.