O ex-assessor parlamentar Fabr�cio Queiroz disse � Pol�cia Federal (PF) que n�o recebeu informa��es privilegiadas da Opera��o Furna da On�a, deflagrada em novembro de 2018 e que levou � elabora��o do relat�rio financeiro do Coaf que detectou suas movimenta��es financeiras. O ex-funcion�rio de Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi ouvido nesta segunda-feira, 29.
As informa��es foram divulgadas pelo portal G1 e pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, e confirmadas pelo Estad�o.
Queiroz tamb�m disse que sua demiss�o do gabinete de Fl�vio Bolsonaro foi a pedido, motivada por cansa�o do trabalho, ao contr�rio da tese de que sua sa�da foi determinada ap�s a fam�lia Bolsonaro tomar ci�ncia do relat�rio do Coaf que mencionava suas transa��es financeiras.
Queiroz est� preso em Bangu 8 desde o dia 18 de junho, quando foi detido em Atibaia (SP) nas investiga��es sobre suposto esquema de "rachadinha" no gabinete de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O depoimento foi tomado por videoconfer�ncia, � tarde.
A Pol�cia Federal apura se houve vazamento de informa��es sigilosas da Furna da On�a � fam�lia Bolsonaro. A investiga��o foi aberta ap�s o empres�rio Paulo Marinho, ex-aliado dos Bolsonaro, revelar em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que um delegado da PF no Rio vazou informa��es da Opera��o Furna da On�a � campanha de Fl�vio Bolsonaro.
A opera��o n�o mirou o ent�o deputado ou Queiroz, mas levou � produ��o do relat�rio do Coaf sobre as movimenta��es at�picas do ex-assessor, que teria sido demitido logo ap�s o repasse da informa��o privilegiada.
Marinho tamb�m foi ouvido sobre suas acusa��es no inqu�rito que apura suposta interfer�ncia pol�tica do presidente Jair Bolsonaro na Pol�cia Federal do Rio. Os termos da oitiva est�o sob sigilo por ordem do ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal e relator do caso.
Defesa
O advogado Paulo Em�lio Catta Preta, que defende Fabr�cio Queiroz, disse que n�o iria comentar em virtude de sigilo legal.
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