Carlos Decotelli deve anunciar demiss�o do Minist�rio da Educa��o nesta ter�a

As revela��es que apontam inconsist�ncias no curr�culo do rec�m-nomeado ministro da Educa��o, Carlos Decotelli, n�o param de pipocar. A �ltima, quando a Funda��o Get�lio Vargas (FGV) negou que ele teria sido professor da institui��o, pode ter marcado o fim da perman�ncia do economista no comando da pasta.

Ap�s mais essa pol�mica, a press�o interna no governo federal foi que Decotelli pedisse demiss�o do comando do Minist�rio da Educa��o. A nomea��o dele como terceiro ministro da pasta na gest�o de Jair Bolsonaro ocorreu na �ltima quinta-feira (25/6). Desde ent�o, a Universidade Nacional de Ros�rio, na Argentina, desmentiu o t�tulo de doutorado e a Universidade Wuppertal, na Alemanha, negou que ele tivesse realizado p�s-doutorado.

H� ainda suspeita de pl�gio na tese de mestrado defendida por ele, em 2008, na FGV do Rio de Janeiro. Sobre essa quest�o, Decotelli afirmou que n�o houve pl�gio: "� poss�vel haver distra��o, sim senhora. Hoje se tem softwares para avaliar se teve ou n�o inconsist�ncia, mas naquela �poca n�o. N�o houve pl�gio, porque ele ocorre quando se faz control c, control v", argumentou. A FGV apura o caso.

A informa��o de que havia sido professor da FGV constava no curr�culo de Decotelli, mas foi corrigida pela institui��o na noite de segunda-feira (29/6). Segundo a institui��o, ele foi professor colaborador de diversos cursos de p�s-gradua��o: "Decotelli  atuou apenas nos cursos de educa��o continuada, como professor colaborador, nos programas de forma��o de executivos, e n�o como professor de qualquer das escolas da Funda��o”.

Por mais que o o pr�prio Decotelli e o presidente Jair Bolsonaro tenham tentado minimizar as turbul�ncias para indicar que n�o haveria mais mudan�as na pasta, a expectativa � que o ministro da Educa��o pe�a demiss�o da pasta ainda nesta ter�a-feira (30/6), sem que complete uma semana no cargo.