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Estado de Minas POL�TICA

Maia v� excessos e diz que aras tem legitimidade para fazer cr�ticas � lava jato


29/07/2020 14:37

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o procurador-Geral da Rep�blica, Augusto Aras, tem legitimidade para fazer cr�ticas � Lava Jato e afirmou ver excessos em algumas investiga��es, sem citar exemplos. "Acho que o procurador tem muito mais informa��es do que n�s temos para fazer a cr�tica e o alerta", disse Maia em entrevista ao programa de r�dio Manh� Bandeirantes, nesta quarta-feira, 29. "Est� se fazendo buscas e apreens�es de coisas de 2010 em 2020. Coisas que geram apenas constrangimento, na linha at� do que o doutor Aras falou de criar uma criminaliza��o generalizada da pol�tica, tirar as condi��es da pol�tica e do pr�prio Supremo."

Para Maia, a impress�o que se tem � que, "muitas vezes", o Minist�rio P�blico "n�o gosta de ser fiscalizado". "A cr�tica que eu fa�o � [a seguinte:] o Minist�rio P�blico � um �rg�o fundamental para nosso Pa�s. Mas a impress�o que me d� � que n�o gostam de ser fiscalizados muitas vezes. Eu n�o vejo como funciona o sistema de controle no momento em que o procurador-geral, que � o respons�vel por todos os MPs, n�o deve, na opini�o deles, ter acesso a informa��es", afirmou na entrevista ao apresentador Jos� Luiz Datena.

Caber� a Aras decidir se denuncia ou n�o o presidente da C�mara em investiga��o baseada em dela��es de executivos da empreiteira Odebrecht sobre pagamento de propinas. Em agosto do ano passado, a Pol�cia Federal atribuiu a Maia os crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro, e caixa 2.

Aras afirmou na noite de ter�a-feira, 28, que "� hora de corrigir os rumos para que o 'lavajatismo' n�o perdure". Segundo o chefe do Minist�rio P�blico Federal, tal "corre��o de desvios", no entanto, n�o significa redu��o do empenho no combate � corrup��o. "Espero que o enfrentamento � 'macrocriminalidade', especialmente naquela corrup��o relativa a grandes capitais continue a se fazer do mesmo modo, mas no universo dos limites da Constitui��o e das leis. O 'lavajatismo', h� de passar", afirmou em live do Grupo Prerrogativas.

Em junho, a PGR solicitou dados das for�as-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Rio e Bras�lia. A dilig�ncia da subprocuradora Lind�ra Maria Ara�jo, nome de confian�a de Aras, para busca de informa��es da for�a-tarefa da opera��o em Curitiba abriu uma crise e provocou pedido de demiss�o de procuradores.

No in�cio de julho, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, determinou �s for�as-tarefa que apresentem dados e informa��es da opera��o � Procuradoria-Geral da Rep�blica.

A fala de Aras nesta ter�a, 28, provocou rea��es. S�rgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, afirmou na manh� desta quarta, 29, que "desconhece segredos il�citos" da opera��o que comandou por mais de quatro anos, destacando que a mesma "sempre foi transparente" e teve decis�es confirmadas por tribunais superiores.


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