O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, enviou uma manifesta��o ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, 31, defendendo o arquivamento de uma queixa-crime apresentada pela ex-presidente da Rep�blica Dilma Rousseff (PT) contra o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro.
A petista entrou com um pedido de investiga��o contra Bolsonaro em raz�o de uma postagem no Twitter. Em agosto do ano passado, o presidente publicou um v�deo de uma fala dele na C�mara dos Deputados, nos tempos de parlamentar, na qual compara Dilma a uma "cafetina" e os membros da Comiss�o Nacional da Verdade a "prostitutas".
"Comparo a Comiss�o da Verdade, essa que est� a�, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relat�rio final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa � a comiss�o da verdade de Dilma Rousseff", diz o ent�o deputado federal Jair Bolsonaro.
Embora tenha reproduzido a grava��o quando j� ocupava o cargo de chefe do Executivo, para Aras, o coment�rio n�o tem rela��o com o mandato presidencial e Bolsonaro n�o pode ser responsabilizado por "atos estranhos ao exerc�cio de suas fun��es".
"A conduta atribu�da ao presidente configura, em tese, crime comum e n�o guarda rela��o com o desempenho do mandato presidencial, inexistindo, assim, nexo funcional", disse ele. "Descabe cogitar da instaura��o de processo criminal em face do Presidente da Rep�blica, durante o mandato, por suposto crime comum que n�o guarda rela��o com as fun��es presidenciais", defendeu.
POL�TICA