O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou recursos apresentados por investigados no inqu�rito dos atos antidemocr�ticos e manteve a quebra dos sigilos banc�rios e fiscais autorizada em junho contra parlamentares bolsonaristas e apoiadores do governo. A decis�o foi proferida na �ltima segunda, 3.
Segundo Moraes, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) apresentou 'ind�cios suficientes' da atua��o de 'forma sist�mica' de v�rios n�cleos de uma associa��o criminosa, medida que justificaria a quebra de sigilo. Quando autorizou a dilig�ncia, o ministro pontuou a 'real possibilidade' de que o grupo utilizaria os atos antidemocr�ticos para obter lucros pol�ticos e financeiros.
A associa��o criminosa seria dividida em n�cleos como 'organizadores e movimentos', 'influenciadores digitais e hashtags', 'monetiza��o' e 'conex�o com parlamentares'.
"Em face desses ind�cios apresentados, torna-se imprescind�vel o deferimento das dilig�ncias, inclusive com afastamento excepcional de garantias individuais que n�o podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo de pr�ticas de atividades il�citas, tampouco como argumento para afastamento ou diminui��o da responsabilidade civil ou penal dos atos criminosos", afirmou.
Moraes autorizou em junho a quebra do sigilo banc�rio dos deputados Daniel Silveira (PSL-RJ), Junio do Amaral (PSL-MG), Otoni de Paula (PSC-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Carla Zambelli (PSL-SP), Al� Silva (PSL-MG), Beatriz Kicis (PSL-DF), General Gir�o (PSL-RN), Jos� Guilherme Negr�o Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR).
O senador Arolde de Oliveira (PSC-RJ) tamb�m foi alvo da dilig�ncia, assim como o empres�rio Otavio Fakhoury, o blogueiro Allan dos Santos, a extremista Sara Giromoni e outros youtubers bolsonaristas.
Segundo as investiga��es, os parlamentares ajudariam na express�o e formula��o de mensagens, al�m de contribuir com sua propaga��o, visibilidade e financiamento.
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