
Presidente nacional do PSC desde 2015, Pastor Everaldo, de 64 anos, aliou a f� crist�, pregada por ele na Assembleia de Deus, com os interesses pol�ticos para ganhar notoriedade. Tamb�m empres�rio, o religioso come�ou a ganhar for�a pol�tica no fim dos anos 1990, aliado ao ent�o governador fluminense Anthony Garotinho.
Desde ent�o, Pastor Everaldo, economista de forma��o, n�o se distanciou da vida pol�tica. Ele se filiou ao PSC em 2003 e, depois de um hiato de cargos p�blicos, ganhou ampla notoriedade a partir de 2014, quando dois fatos o marcaram.
O primeiro foi a candidatura � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es daquele ano. Pastor Everaldo surpreendeu e ficou em quinto lugar, com 0,75% dos votos.
O segundo, em 2016, foi muito citado alguns anos depois, com o crescimento do ent�o deputado federal Jair Bolsonaro, hoje presidente da Rep�blica. Pastor Everaldo foi o respons�vel por batizar Bolsonaro nas �guas do Rio Jord�o, em Israel, local sagrado para crist�os.
Dois anos depois, j� com notoriedade para al�m das rela��es pol�ticas internas, Pastor Everaldo se lan�ou como candidato para o Senado Federal. Ele novamente n�o foi eleito, mas viu os aliados Wilson Witzel vencer para o Governo do Rio de Janeiro e Jair Bolsonaro chegar � presid�ncia da Rep�blica naquelas elei��es.
Com a elei��o de Witzel, Pastor Everaldo voltou a integrar a equipe de funcion�rios p�blicos e come�ou a gerir a Companhia Estadual de �guas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Ele � acusado de agir com inten��es pol�ticas em altera��es feitas na companhia p�blica.
A Opera��o Placebo foi inicialmente aberta em maio, quando a Pol�cia Federal (PF) cumpriu 12 mandados de busca e apreens�o, parte deles em endere�os do governo fluminense, para investigar suposto esquema de corrup��o envolvendo a instala��o de hospitais de campanha para combate ao novo coronav�rus no estado.Tanto a defesa do pastor quanto do governador dizem que ambos est�o colaborando com as investiga��es e que s�o inocentes.