Acusado de integrar esquema de corrup��o, presidente da Alerj nega acusa��o

Acusado nesta sexta-feira, 28, pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) de integrar um esquema de corrup��o que desviava dinheiro p�blico destinado � �rea da sa�de, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Andr� Ceciliano (PT), negou a acusa��o e disse que faltam provas � acusa��o contra ele. O parlamentar se manifestou por meio de nota divulgada na noite desta sexta-feira por sua assessoria de imprensa.

Segundo Ceciliano, a acusa��o de que parte dos R$ 100 milh�es doados pela Alerj �s secretarias municipais de Sa�de seriam revertidos para os pr�prios deputados estaduais "carece de provas que, minimamente, justifiquem a gravidade de uma acusa��o dessa natureza".

O deputado colocou os sigilos banc�rio, fiscal e telef�nico � disposi��o das autoridades e autorizou a abertura de seu gabinete no Pal�cio Tiradentes aos agentes da Pol�cia Federal, para que pudessem cumprir o mandado de busca e apreens�o.

"N�o tenho absolutamente nada a temer", disse Ceciliano, em nota. "Temo, sim, pelo meu Estado que, infelizmente, mais uma vez, vive uma crise pol�tica e financeira sem precedentes, em meio � maior pandemia da hist�ria (�), a dias da renova��o do Regime de Recupera��o Fiscal (RRF), fundamental para o equil�brio financeiro do Estado", afirmou o presidente da Alerj.

Segundo o parlamentar informou na nota, o or�amento da Alerj � estabelecido pelas Constitui��es Estadual e Federal. A Alerj e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) dividem 3% da receita corrente l�quida do Estado. Desse porcentual, 1,684% cabe ao parlamento estadual e o restante, ao TCE.

Em 2019, conforme Ceciliano, a Alerj recebeu R$ 1,2 bilh�o e economizou R$ 422 milh�es, que foram devolvidos ao Tesouro Estadual por meio de transfer�ncias � Secretaria de Estado de Fazenda. Este ano, at� esta sexta-feira, segundo o presidente da Casa, a Alerj economizou R$ 340 milh�es de seu or�amento. At� o fim do ano, a previs�o � de que economize R$ 500 milh�es, recursos que ser�o novamente devolvidos aos cofres p�blicos.

Segundo Ceciliano, a Alerj repassou recursos ao Estado para que, encaminhados aos munic�pios, fossem criadas unidades de refer�ncia e de triagem de pacientes com suspeita da covid-19, ampliadas as equipes do programa Sa�de da Fam�lia e contratados m�dicos e enfermeiros.