
“Eu devo o banco, devo empr�stimos que tive que pagar a dois motoristas que n�o mereciam, devo cart�o de cr�dito, agora estou devendo a faculdade da minha filha, porque investi meu dinheiro na pr�-campanha para poder concorrer � prefeitura. Eu devo a v�rias pessoas, porque eu acredito na causa pol�tica. Eu n�o tenho nem carro, na verdade. Eu a ando de Uber, eu ando de metr�, e n�o sei cad� esse enriquecimento il�cito. Ent�o, eu queria saber como eu me beneficiei de um esquema de propina que eu n�o tenho nenhum contato, nenhuma rela��o com isso. Cad� os milh�es?”, disse.
Foi expedido um mandado de pris�o preventiva contra a pr�-candidata no �mbito da segunda fase da Opera��o Catarata, que apura corrup��o no munic�pio do Rio de Janeiro entre 2013 e 2018. De acordo com o Minist�rio P�blico do Rio (MP-RJ), Cristiane, que na �poca era secret�ria de Envelhecimento Saud�vel e Qualidade de Vida, atuou com outros citados viabilizando fraudes licitat�rias em suas respectivas pastas, por prorrogar contratos fraudulentos por meio do recebimento de propina que variava entre 5% a 25% do valor do contrato.
"Tiveram oito anos para investigar essa den�ncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e n�o fizeram pois n�o quiseram. Mas aparecem agora que sou pr�-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai. Em menos de uma semana, Eduardo Paes, (Marcelo) Crivella e eu viramos alvos. Basta um pingo de racionalidade para se ver que a busca contra mim � desproporcional. Isso deve ter dedo da candidata Marta Rocha (pr�-candidata e deputada estadual pelo PDT), do Witzel e do Andr� Ceciliano (presidente da Assembleia Legislativa do Rio). Vingan�a e pol�tica n�o s�o papel do Minist�rio P�blico nem da Pol�cia Civil”, escreveu nas redes sociais.