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Estado de Minas POL�TICA

Para apoiar Guilherme Boulos, PCB desiste de candidatura em SP


13/09/2020 16:48

O Partido Comunista Brasileiro (PCB), que tinha como pr�-candidato � prefeitura de S�o Paulo o professor Antonio Carlos Mazzeo, decidiu abrir m�o da disputa na capital para apoiar o candidato do PSOL, Guilherme Boulos.

"Na cidade de S�o Paulo, diante do apelo de massas da candidatura de Boulos e Erundina, protagonismo de movimentos populares, como o MTST, a constru��o de uma Frente �nica se torna vi�vel e necess�ria para levarmos essa candidatura � vit�ria nas elei��es", diz nota assinada pela Comiss�o Pol�tica Regional de S�o Paulo do PCB e divulgada neste domingo, 13.

A sigla cita ainda as dificuldades de reorganiza��o da esquerda ap�s o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, e a n�o efetiva��o de uma frente �nica na maioria das principais cidades do Pa�s.

Em S�o Paulo, a constru��o da frente deve se dar de forma "program�tica" e "ampla", diz o PCB. "Requer uma maior responsabilidade dos companheiros do PSOL, no sentido de soldarem a unidade e incorporarem na campanha os mais diversos apoios de outros partidos de esquerda, movimentos populares e as mais distintas bases de lutadores sociais, o que implica a disposi��o de construir uma unidade realmente coletiva."

A oficializa��o do apoio ao PSOL ser� feita em conven��o partid�ria na pr�xima ter�a-feira, 15, �s 19h.

O PCB pretendia lan�ar o professor Antonio Carlos Mazzeo para a prefeitura de S�o Paulo. Doutor em hist�ria econ�mica pela Universidade de S�o Paulo e livre-docente em ci�ncia pol�tica pela Universidade Estadual Paulista, Mazzeo iniciou sua vida pol�tica no PCB e hoje � dirigente nacional do partido. "Eu era estudante e gritava pelo movimento estudantil, contra a ditadura militar, no PCB clandestino", contou em entrevista ao Estad�o no dia 2 de setembro.

Mazzeo chegou a sair como candidato ao Senado em 2010 e � C�mara Municipal de S�o Paulo em 2016, mas n�o foi eleito. Nesta entrevista, contou que o partido vive um momento de "reconstru��o revolucion�ria" e concentra seus trabalhos atualmente em trazer para a sigla a juventude trabalhadora e universit�ria, os presidentes dos movimentos sindicais e os professores.

J� no come�o deste m�s, Mazzeo afirmou que estava conversando com for�as de esquerda para decidir se seria mais �til fazer uma alian�a ou continuar independente. Ele citou o "momento dif�cil" que o Pa�s vive. "Voc� tem uma fragmenta��o muito grande e um acirramento ideol�gico que h� muito tempo o Brasil n�o via."

Al�m do PCB, o PSOL tem recebido apoio de artista e intelectuais historicamente ligados ao PT, que lan�ou Jilmar Tatto � Prefeitura.

Para a C�mara Municipal de S�o Paulo, o PCB vai manter suas duas candidaturas, as chamadas "Bancada do Poder Popular" e "Bancada da Juventude Trabalhadora". "A ideia � fazer um mandato coletivo. Ser� um compromisso formal do partido de fazer discuss�es e decidir tudo coletivamente", explica Mazzeo.


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