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Estado de Minas POL�TICA

Na ONU, Bolsonaro diz que inc�ndios s�o usados em campanha internacional


22/09/2020 13:36

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU nesta ter�a-feira, 22, que os inc�ndios no Pantanal e na Amaz�nia v�m sendo usados numa "brutal campanha de desinforma��o" com o objetivo de atacar seu governo. Ele afirmou que o apoio de institui��es internacionais a esta suposta campanha � explicado pela riqueza dos biomas brasileiros. Pressionado mundialmente ap�s o Pa�s registrar recordes de queimadas na Amaz�nia e no Pantanal que amea�am acordos comerciais, o l�der brasileiro atribuiu a �ndios e caboclos a dissemina��o do fogo em �reas de preserva��o.

"Nosso agroneg�cio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legisla��o ambiental do planeta. Mesmo assim, somos v�timas de uma das mais brutais campanhas de desinforma��o sobre a Amaz�nia e o Pantanal. A Amaz�nia brasileira � sabidamente riqu�ssima. Isso explica o apoio de institui��es internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associa��es brasileiras, aproveitadoras e impatri�ticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o pr�prio Brasil."

No discurso, gravado na semana passada, Bolsonaro fez cr�ticas a medidas de isolamento social contra a covid-19 e acusou a imprensa de espalhar p�nico sobre a pandemia. "Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira tamb�m politizou o v�rus, disseminando o p�nico entre a popula��o. Sob o lema 'fique em casa' e 'a economia a gente v� depois', quase trouxeram o caos social ao Pa�s", afirmou. Com mais de 137 mil mortos, o Brasil � o segundo pa�s do mundo em n�mero de �bitos e o terceiro em casos, com mais de 4, 5 milh�es de pessoas contaminadas. Bolsonaro acusou a imprensa de "politizar" a doen�a e lamentou as mortes no mundo.

O presidente tamb�m citou que uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) delegou a prefeitos e governadores medidas para conter a propaga��o da covid-19, distorcendo o teor do que decidiram os ministros da Corte. Diferentemente do que disse Bolsonaro, a decis�o assegurou aos Estados e munic�pios autonomia para tomar medidas que tenham como objetivo tentar conter a propaga��o da doen�a, mas n�o exime a Uni�o de realizar a��es e de buscar acordos com os gestores locais.

Como de tradi��o, o presidente brasileiro foi o primeiro chefe de Estado a discursar no evento, que ocorre de forma virtual e presencial neste ano.

Tecnologia 5G
Durante seu pronunciamento, Bolsonaro citou a tecnologia 5G e afirmou que far� parcerias que "respeitem nossa soberania, prezem pela liberdade e pela prote��o de dados".

"Nesta linha, o Brasil est� aberto para o desenvolvimento de tecnologia de ponta e inova��o, a exemplo da ind�stria 4.0, da intelig�ncia artificial, nanotecnologia e da tecnologia 5G, com quaisquer parceiros que respeitem nossa soberania, prezem pela liberdade e pela prote��o de dados", destacou.

No in�cio deste m�s, em transmiss�o ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que � dele a palavra final sobre o fornecimento da tecnologia 5G no Brasil. Na ocasi�o, disse que n�o vai decidir sozinho sobre o assunto e que consulta ministros do governo e at� integrantes do governo americano sobre o tema. O leil�o do 5G no Brasil, previsto para o ano que vem, � palco de disputa tecnol�gica entre Estados Unidos e China.

Apoio a Trump

A 42 dias das elei��es americanas, Bolsonaro entrou na campanha do presidente Donald Trump, que tenta um segundo mandato, ao elogiar a iniciativa lan�ada pelo l�der americano como solu��o para o conflito no Oriente M�dio.


"O Brasil sa�da tamb�m o Plano de Paz e Prosperidade lan�ado pelo Presidente Donald Trump, com uma vis�o promissora para, ap�s mais de sete d�cadas de esfor�os, retomar o caminho da t�o desejada solu��o do conflito israelense-palestino", disse.

Bolsonaro afirmou que "a nova pol�tica do Brasil de aproxima��o simult�nea a Israel e aos pa�ses �rabes converge com essas iniciativas, que finalmente acendem uma luz de esperan�a para aquela regi�o".

O brasileiro tamb�m prestou solidariedade ao povo do L�bano pelas explos�es que deixaram mais de 190 mortos e 6,5 milh�es de feridos. Bolsonaro disse acreditar que este "momento � prop�cio para trabalharmos pela abertura de novos horizontes, muito mais otimistas para o futuro do Oriente M�dio."

O presidente ainda fez um apelo pela "liberdade religiosa e pelo combate � cristofobia". Ao final, encerrou o discurso afirmando que o "Brasil � um pa�s crist�o e conservador e tem na fam�lia sua base".


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