
A reuni�o foi solicitada pelo senador e dever� contar, ainda, com presen�a do secret�rio-executivo, Victor Godoy; do chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos, Marcelo Mendon�a; e do assessor especial Odimar Barreto.
A entrevista, divulgada na quinta-feira (24), colocou o ministro da Educa��o nos holofotes e foi suficiente para que a fala fosse questionada como ato homof�bico pelo vice-procurador da Rep�blica, Humberto Jacques de Medeiros, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apura��o do caso.
Na interpreta��o de Jacques, houve infra��o penal, j� que o ministro "proferiu manifesta��es depreciativas a pessoas com orienta��o sexual homoafetiva".
'Fam�lias desajustadas'
No pedido, o vice-PGR cita o trecho da entrevista em que Milton Ribeiro usa o termo "homossexualismo", considerado pejorativo, para sustentar que a quest�o de g�nero � proveniente de "fam�lias desajustadas".
"Falta aten��o do pai, falta aten��o da m�e. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem e caminhar por a�", disse o ministro.
Durante viagem � Londrina, Paran�, Ribeiro se justificou: "Naturalmente, tenho minha liberdade tamb�m de opini�o e ali eu estava me referindo n�o propriamente aos adolescentes, mas �s crian�as. Respeito muito as op��es como ministro de Estado. Como pastor, tenho minhas pr�prias convic��es, mas, como ministro de Estado, eu sou ministro de todos".
O ministro j� havia se defendido anteriormente, pelas redes sociais, dizendo que a fala foi tirada de contexto.
"Minha fala foi interpretada de modo descontextualizado. Jamais pretendi discriminar ou incentivar qualquer forma de discrimina��o em raz�o de orienta��o sexual", escreveu, encerrando a nota de esclarecimento com um pedido de desculpas.
"Diante de meus valores crist�os, registro minhas sinceras desculpas �queles que se sentiram ofendidos e afirmo meu respeito a todo cidad�o brasileiro, qual seja sua orienta��o sexual, posi��o pol�tica ou religiosa."