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Estado de Minas SENADOR PEDIU O ENCONTRO

Acusado de homofobia, ministro da Educa��o se re�ne com Fl�vio Bolsonaro

PGR pediu abertura de inqu�rito para apurar suposta manifesta��o homof�bica de Milton Ribeiro em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo


28/09/2020 15:31 - atualizado 28/09/2020 15:43

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, também é pastor(foto: Isac Nóbrega/PR)
O ministro da Educa��o, Milton Ribeiro, tamb�m � pastor (foto: Isac N�brega/PR)
O ministro da Educa��o, Milton Ribeiro, recebe, nesta segunda-feira (28), �s 18h, o senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos/RJ) em uma "visita de cortesia" no gabinete ministerial. O encontro ocorre ap�s a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) pedir abertura de inqu�rito para apurar suposta manifesta��o homof�bica feita por Ribeiro em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

A reuni�o foi solicitada pelo senador e dever� contar, ainda, com presen�a do secret�rio-executivo, Victor Godoy; do chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos, Marcelo Mendon�a; e do assessor especial Odimar Barreto.

A entrevista, divulgada na quinta-feira (24), colocou o ministro da Educa��o nos holofotes e foi suficiente para que a fala fosse questionada como ato homof�bico pelo vice-procurador da Rep�blica, Humberto Jacques de Medeiros, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apura��o do caso.

Na interpreta��o de Jacques, houve infra��o penal, j� que o ministro "proferiu manifesta��es depreciativas a pessoas com orienta��o sexual homoafetiva".

'Fam�lias desajustadas'


No pedido, o vice-PGR cita o trecho da entrevista em que Milton Ribeiro usa o termo "homossexualismo", considerado pejorativo, para sustentar que a quest�o de g�nero � proveniente de "fam�lias desajustadas".

"Falta aten��o do pai, falta aten��o da m�e. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem e caminhar por a�", disse o ministro.

Durante viagem � Londrina, Paran�, Ribeiro se justificou: "Naturalmente, tenho minha liberdade tamb�m de opini�o e ali eu estava me referindo n�o propriamente aos adolescentes, mas �s crian�as. Respeito muito as op��es como ministro de Estado. Como pastor, tenho minhas pr�prias convic��es, mas, como ministro de Estado, eu sou ministro de todos".

O ministro j� havia se defendido anteriormente, pelas redes sociais, dizendo que a fala foi tirada de contexto.

"Minha fala foi interpretada de modo descontextualizado. Jamais pretendi discriminar ou incentivar qualquer forma de discrimina��o em raz�o de orienta��o sexual", escreveu, encerrando a nota de esclarecimento com um pedido de desculpas.

"Diante de meus valores crist�os, registro minhas sinceras desculpas �queles que se sentiram ofendidos e afirmo meu respeito a todo cidad�o brasileiro, qual seja sua orienta��o sexual, posi��o pol�tica ou religiosa."


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