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Estado de Minas POL�TICA

PF adia depoimento de Moro no inqu�rito dos atos antidemocr�ticos

O inqu�rito dos atos antidemocr�ticos tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF)


02/10/2020 15:48 - atualizado 02/10/2020 15:49

(foto: Agência Brasil/Reprodução)
(foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o)
A Pol�cia Federal adiou o depoimento do ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, no inqu�rito que apura a organiza��o e o financiamento de manifesta��es antidemocr�ticas. Ele seria ouvido na tarde desta sexta-feira, 2, na condi��o de testemunha em interrogat�rio na Superintend�ncia da PF em Curitiba.

De acordo com o escrit�rio de advocacia S�nchez Rios, que representa Moro, a Pol�cia Federal alegou 'quest�es t�cnicas e log�sticas' para desmarcar o depoimento e ainda n�o informou uma nova data para a oitiva.

Segundo o Estad�o apurou, o interrogat�rio de Moro n�o foi solicitado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) - tal como ocorreu com outras intima��es da PF no curso do inqu�rito. O depoimento foi motivado em raz�o do ex-juiz da Lava Jato ter ocupado o cargo de ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica na �poca dos fatos investigados.

O inqu�rito dos atos antidemocr�ticos tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). A investiga��o foi aberta em abril, a pedido do procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, depois que manifesta��es defendendo a volta da ditadura militar, interven��o das For�as Armadas e atacando institui��es democr�ticas marcaram as comemora��es pelo Dia do Ex�rcito em diferentes cidades do Pa�s. A realiza��o de atos simult�neos, com carros de som e pe�as de propaganda 'profissionais', nas palavras da Procuradoria, ensejaram a apura��o sobre a organiza��o, divulga��o e o financiamento desses eventos.

Al�m dos protestos f�sicos, o suposto lucro obtido por blogueiros, influenciadores e youtubers de direita com a transmiss�o ao vivo dos protestos chamou aten��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF). A suspeita � que parlamentares, empres�rios e donos de sites bolsonaristas atuem em conjunto em um 'neg�cio lucrativo' de divulga��o de manifesta��es contra a democracia.

Nos �ltimos cinco meses, os delegados federais Igor Rom�rio de Paula, Denisse Dias Rosas Ribeiro, F�bio Alceu Mertens e Daniel Daher, designados para conduzir as investiga��es, ouviram mais de 20 pessoas e intimaram outra dezena que deve ser interrogada nos pr�ximos dias. S�o empres�rios declaradamente bolsonaristas, deputados da base de apoio do governo, membros do Alian�a pelo Brasil (partido pol�tico que o presidente tenta tirar do papel desde que rompeu com a ala que dirige o PSL), assessores da presid�ncia, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo e Carlos, e donos de p�ginas nas redes sociais idealizadas para defender ideais conservadores.


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