
O tempo das coliga��es partid�rias para a propaganda eleitoral no r�dio e na TV em Governador Valadares n�o foi alterado pela Justi�a Eleitoral. O motivo para alterar seria a disputa de duas coliga��es pelo MDB, que faz parte da coliga��o partid�ria “Juntos para fazer mais por Valadares”, no apoio a Andr� Merlo (PSDB), atual prefeito de Governador Valadares e que concorre � reelei��o.
Havia a possibilidade do MDB integrar a coliga��o que apoia a �nica candidata a prefeita, a vereadora Rosemary Mafra (PSB/Republicanos). Esse era o desejo da Executiva Estadual do MDB, e que foi o motivo da disputa do partido pelas coliga��es. A decis�o coube ao juiz eleitoral Anacleto Falci que decidiu manter o MDB na coliga��o que apoia Andr� Merlo, que, assim, ficou com 3 minutos e 11 segundos, e Rosemary Mafra com 1 minuto e 13 segundos.
Os demais candidatos continuam com os tempos definidos na reuni�o de 5/10. Leonardo Monteiro (PT), ter� 1 minuto e 58 segundos. Elio Lacerda (PSL) ter� 1 minuto e 2 segundos. Rui Silva (PSD), da coliga��o “Valadares levada a s�rio” (PSD-PTB), ficou com 54 segundos. O Coronel Miranda (PRTB), da “Alian�a por Valadares” (PRTB-PP), vai fazer um programa de 47 segundos.
O atual vice-prefeito de Governador Valadares, Luciano de Oliveira (PSC), que fez coliga��o com dois partidos (Pros-Cidadania), ficou com um tempo pequeno: 32 segundos. Mozart Coelho (Solidariedade) com 20 segundos, Xabier Galarza (PSOL), com 16 segundos, e Urbano Santos (Patriota), com 15 segundos, fecham o blocos menores tempos da propaganda eleitoral.
Mas se o tempo diminuto n�o favorece tanto aos candidatos com menos de 30 segundos, situa��o delicada tem F�bio Persi (PMN), que ficou de fora do r�dio e da TV. O seu partido, o PMN, n�o alcan�ou a cl�usula de barreira na elei��o de 2018 e como n�o fez coliga��o para concorrer � Prefeitura, est� fora da propaganda eleitoral.
Persi � o candidato que tem menos recursos financeiros para investir na campanha eleitoral, entre os 11 candidatos que concorrem � prefeitura. Ele diz que n�o se sente incomodado em estar fora do r�dio e da TV. “N�o estou chateado, at� pelo fato de defender o n�o uso de dinheiro p�blico nas campanhas eleitorais. E essa propaganda � financiada por dinheiro p�blico, bem como toda estrutura das grandes campanhas”, disse, lembrando que sua campanha vai gastar muita sola de sapato, para ele e seus apoiadores percorrerem a cidade, no centro e nas periferias.