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Estado de Minas DEN�NCIA ELEITORAL

Divin�polis: candidato pede cassa��o da chapa de Gleidson por usar imagem do irm�o g�meo

O postulante � prefeitura de Divin�polis � g�meo do deputado Cleitinho Azevedo; denunciante alega 'estelionato eleitoral'


15/10/2020 16:25 - atualizado 15/10/2020 17:19

Gleidson (esquerda) ao lado do irmão Cleitinho e da vice Janete durante a convenção partidária (foto: Divulgação/Campanha)
Gleidson (esquerda) ao lado do irm�o Cleitinho e da vice Janete durante a conven��o partid�ria (foto: Divulga��o/Campanha)

O candidato a vereador de Divin�polis, Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, Olinto Guimar�es (Avante) pediu a cassa��o da chapa encabe�a por Gleidson Azevedo (PSC) � prefeitura da cidade. Na representa��o protocolada na Justi�a Eleitoral, ele alega “abuso de poder pol�tico” com a argumenta��o de que a chapa est� lubridiando a opini�o p�blica ao utilizar a imagem do deputado estadual, Cleitinho Azevedo (Cidadania) como se ele tamb�m a integrasse. O denunciado � irm�o g�meo do parlamentar.

 

“Seria como voc� ver uma casa sendo invadida e n�o denunciar os invasores � pol�cia (...) Se n�o denunciasse estaria furtando meu dever de cidad�o”, declarou Olinto.

 

Na representa��o, Olinto afirma que “estariam os representados causando preju�zos nas elei��es municipais para o cargo de prefeito de Divin�polis", por meio da "pr�tica reiterada de pedido expl�cito de votos". Al�m de Gleidson, ele denunciou a candidata a vice, Janete Aparecida (PSD) e o deputado estadual.


O denunciante ainda aponta um suposto “estelionato eleitoral” por confundir o eleitor quanto ao verdadeiro destinat�rio do voto. Alega que a veicula��o da imagem de Cleitinho � campanha tenta “incutir na mente do eleitor, que ter� influ�ncia decisiva numa eventual administra��o” do irm�o.

 

O pedido de tutela antecipada foi indeferida. Na decis�o, publicada nesta quarta-feira (14), a ju�za eleitoral Lucinalva Ferraz dos Santos negou o pedido da remo��o imediata e proibi��o de replica��o das propagandas eleitorais indicadas. “Entendo n�o presente o requisito da probabilidade do direito, pois al�m de muito gen�rico, objetiva que a justi�a eleitoral pro�ba a apari��o do deputado estadual como apoiador da campanha de seu irm�o a prefeito local”, afirmou. 

 

Ela inda afirmou que a A��o de Investiga��o Judicial Eleitoral (Aije) “visa apurar e punir uso indevido, desvio ou abuso do poder econ�mico ou pol�tico, al�m da utiliza��o indevida de ve�culos ou meios de comunica��o social, em benef�cio de candidato ou de partido pol�tico, e n�o para impedir eventuais propagadas eleitorais irregulares, que possuem meios pr�prios para serem coibidas”.


Os representados ter�o cinco dias para apresentar a defesa, antes da decis�o definitiva.

 
Nega irregularidade

 

Em nota, a assessoria da campanha de Gleidson negou qualquer irregularidade no apoio do deputado ao candidato. Disse ter tomado conhecimento da representa��o nesta quarta-feira (14) e que a defesa ser� apresentada no prazo legal.

 

Outras duas representa��es contra o postulante foram protocoladas na Justi�a Eleitoral tamb�m por Olinto Guimar�es. Uma delas por propaganda eleitoral antecipada (postagem nas redes sociais do Cleitinho apresentando Gleidson como pr�-candidato) e outra por propaganda eleitoral irregular (uso da bandeira de Divin�polis em material de campanha). Ambas foram julgadas improcedentes.

 

“A campanha dos candidatos Gleidson e Janete est� sendo feita de forma simples, sem usar fundo eleitoral e sem gastos vultuosos. Ainda, toda a campanha est� sendo realizada mediante o cumprimento severo da legisla��o eleitoral, respeitando todas as resolu��es do TSE bem como as diretrizes do Minist�rio P�blico Eleitoral”, afirmou.

 

A assessoria ainda tratou as den�ncias “interesse pol�tico e eleitoral, visando prejudicar e atrapalhar os trabalhos dos candidatos e interferir no exerc�cio da democracia”. “No entanto, Gleidson e Janete est�o tranquilos, pois confiam na seriedade da Justi�a Eleitoral e est�o seguros de que todas as decis�es v�o ser tomadas com imparcialidade e de acordo com a legisla��o e jurisprud�ncia p�trias”, finalizou.

 

*Amanda Quintiliano e Marcelo Lopes especial para o EM

 

 


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