O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido apresentado pela defesa dos empres�rios Germ�n e Jos� Efromovich para deixar a pris�o domiciliar. Ambos foram detidos e se tornaram r�us na Lava Jato por suspeita de corrup��o em contratos de constru��o de navios com a Transpetro.
Segundo Fachin, a defesa ainda pode apresentar recursos ao Superior Tribunal de Justi�a e, por isso, o Supremo n�o pode avaliar o caso no momento.
No habeas corpus, os irm�os Efromovich pediam a revoga��o do decreto de pris�o para que ambos pudessem responder em liberdade. A dupla est� cumprindo a pris�o em casa por integrarem o grupo de risco do novo coronav�rus. Segundo os advogados, n�o h� contemporaneidade entre os crimes apurados pela Lava Jato e a pris�o dos empres�rios.
A defesa diz ainda que n�o h� demonstra��o concreta de movimenta��o de recursos il�citos nas contas mantidas pelos Efromovich no exterior e que o fato de ambos terem cidadania estrangeira n�o implicaria riscos de fuga, pois seus passaportes foram apreendidos pela Pol�cia Federal.
Ao pedir a pris�o dos irm�os Efromovich, a Lava Jato destacou que valores supostamente obtidos nas contrata��es il�citas firmadas pelo estaleiro Eisa, dos empres�rios, com a Transpetro ainda n�o foram recuperados e, uma vez soltos, a dupla poderia dificultar a localiza��o dos ativos. A ordem de pris�o foi validada pela 13� Vara Federal de Curitiba.
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