Os advogados do candidato do PSOL � Prefeitura de S�o Paulo, Guilherme Boulos, acionaram a Justi�a Eleitoral para identificar e punir o respons�vel pela cria��o de uma conta criada em nome do candidato no WhatsApp.
Segundo o pedido de liminar encaminhado � 2� Zona Eleitoral de S�o Paulo nesta segunda-feira, 19, uma pessoa criou uma conta em nome de Boulos, usando inclusive foto do candidato, e por meio dela pedia dinheiro para pagar despesas de campanha.
A fraude foi descoberta quando pessoas pr�ximas a Boulos come�aram a receber mensagens. Os textos eram semelhantes a golpes comuns no aplicativo. A pessoa que dizia ser o candidato pedia ajuda para pagar contas alegando que j� teria ultrapassado o limite di�rio de transa��es. A diferen�a � que os golpistas usavam a campanha eleitoral como desculpa. "Campanha � dif�cil sempre precisa de uma verba extra, mas depois vamos colher os frutos", argumentava o autor da mensagem.
No caso citado pelos advogados, o valor pedido � de R$ 6.550. O dinheiro deveria ser depositado em uma conta na Caixa Econ�mica Federal em nome de Jackson Keyson de Souza Alencar. "O usu�rio enviou mensagens a diversas pessoas - s� veio (sic) a conhecimento deste manifestante (Boulos), � certo, aquelas recebidas por pessoas que lhe s�o pr�ximas, mas n�o h� como mensurar o alcance das mensagens que podem ter sido divulgadas - com o prop�sito de auferir vantagem pessoal e de conspurcar a imagem do candidato eleitoralmente", dizem os advogados na representa��o.
No in�cio da manh� desta segunda-feira, 19, o pr�prio Boulos enviou mensagens a todos seus contatos no WhatsApp informando sobre o golpe.
Os representantes de Boulos pedem que o Facebook, respons�vel pelo WhatsApp, identifique e bloqueie o autor do perfil falso; que a Telef�nica, dona da Vivo, envie dados sobre a linha de celular e que a Caixa Econ�mica Federal forne�a informa��es sobre o dono da conta em que o dinheiro deveria ser depositado. Al�m disso, pedem que o Minist�rio P�blico Eleitoral tome provid�ncias.
Segundo os advogados do PSOL, o golpe pode configurar crimes de falsidade eleitoral, divulga��o de informa��es inver�dicas e uso da identidade falsa, todos previstos na legisla��o eleitoral.
At� 15h30 desta segunda-feira tanto a linha de celular quanto a conta no WhatsApp do autor do golpe continuavam ativos.
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