A discuss�o sobre a obrigatoriedade da vacina contra covid-19 entrou na pauta dos candidatos � Prefeitura de S�o Paulo. O debate op�s o presidente Jair Bolsonaro, contra a vacina��o obrigat�ria, e o governador Jo�o Doria (PSDB), a favor.
Candidato � reelei��o, o prefeito Bruno Covas (PSDB) discordou de Doria e disse ontem que n�o h� "nenhuma necessidade" de tornar a imuniza��o obrigat�ria. No dia anterior, Celso Russomanno (Republicanos) havia afirmado ser contra a obrigatoriedade. Russomanno, com 25% das inten��es de voto, e Covas, com 22%, est�o empatados tecnicamente, segundo a mais recente pesquisa Ibope/TV Globo/Estad�o.
Segundo Covas, a Prefeitura tem feito campanhas de vacina��o "em que mais de 90% da popula��o participa". Por isso, afirmou, os paulistanos devem aderir � vacina sem que seja necess�rio torn�-la obrigat�ria.
Questionado pelo Estad�o, Guilherme Boulos (PSOL) disse que pretende fazer, caso seja eleito, "uma a��o de testagem em massa", por meio de um mutir�o de agentes comunit�rios de sa�de, e um "amplo programa de vacina��o obrigat�rio".
Como Boulos, Jilmar Tatto (PT) declarou que � a favor da obrigatoriedade. "Estamos tratando de uma quest�o de sa�de p�blica de relev�ncia m�xima e qualquer medida de combate que tenha respaldo cient�fico deve ser adotada", afirmou.
Para M�rcio Fran�a (PSB), a vacina ser� obrigat�ria "a toda pessoa de bom senso". "N�s j� temos um plano emergencial de vacina��o em grande escala para garantir que a popula��o seja imunizada."
Joice Hasselmann (PSL) defendeu uma "vacina��o em massa, com celeridade, de gra�a e sem burocracias". "Quem optar por n�o tomar precisa ser informado e entender que � respons�vel pelos seus atos e assumir os riscos".
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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