
O nome de Kassio foi aprovado pelo Senado nesta quarta, 21, por 57 votos a 10 para ocupar a primeira indica��o do presidente Jair Bolsonaro para o Supremo.
A posse por meio virtual � uma medida de seguran�a, devido ao cont�gio da COVID-19. Ao menos nove autoridades que compareceram � cerim�nia em que Luiz Fux assumiu a presid�ncia do STF, em setembro, foram contaminadas pelo coronav�rus.
O pr�prio Fux contraiu a COVID-19, assim como a ministra C�rmen L�cia, colega de STF. A lista incluiu tamb�m a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi; o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras; o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); os ministros do Supremo Tribunal de Justi�a (STJ) Luis Felipe Salom�o, Ant�nio Saldanha Palheiro e Benedito Gon�alves; e o ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Ant�nio.
O encontro entre Luiz Fux e Kassio Marques n�o estava previsto na agenda do presidente da Corte. Na ocasi�o, Kassio Nunes usou m�scara de prote��o contra COVID-19, e o presidente do Supremo, n�o.
Sabatina
Durante sabatina de pouco mais de dez horas na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a, o desembargador disse que a Lava Jato precisa de "corre��es" e afirmou n�o ver dificuldades jur�dicas ou pol�ticas para implementar uma quarentena ao ju�zes que desejam se candidatar nas elei��es. O projeto poderia atrapalhar eventuais planos eleitorais do ex-ministro da Justi�a S�rgio Moro.
O novo ministro, contudo, se esquivou ao ser questionado sobre a possibilidade de pris�o em segunda inst�ncia, medida que foi revista pelo STF e permitiu a soltura do ex-presidente Lula no ano passado. "Essa mat�ria est� devolvida ao Congresso Nacional, entendo que � o foro mais do que competente para tra�ar essas discuss�es", disse.
Em rela��o ao inqu�rito das fake news, que preocupa o Planalto e j� atingiu blogueiros e empres�rios bolsonaristas, Kassio Marques disse que � "vedado" a magistrados tecer opini�es sobre processos que podem vir a atuar.