O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) mandou, nesta quinta-feira, um duro recado ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, em sua conta no Twitter, deixando claro que est� disposto a enfrentar os generais no governo.
Disse que tem “enorme respeito e apre�o pela institui��o militar”, que “n�o estiquei a corda com ningu�m” e que atua “da forma que entendo correto”. E provoca: “Chega dessa postura de #mariafofoca”.
O ataque de Salles a Ramos repercutiu, com os radicais apoiadores de Jair Bolsonaro reproduzindo a hashtag #mariafofoca e atacando os militares que fazem parte do governo. � o segundo entrevero envolvendo a ala fardada do governo em 24h. O primeiro foi a desautoriza��o do presidente ao ministro da Sa�de, general Eduardo Pazuello, que havia assinado um protocolo de compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela famac�utica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, que vem sendo defendida pelo governador Jo�o Doria, de S�o Paulo.
O come�o do desentendimento veio � tona em uma nota da jornalista Bela Megale, do site de O Globo, que disse que a decis�o de chamar para as bases os aproximadamente 1,4 mil fiscais do Ibama e do ICMBio que estavam em campo combatendo as queimadas, por causa da prec�ria situa��o financeira das duas autarquias do minist�rio, pegou os militares de surpresa e “jogou a press�o” para os generais.
Isso porque, como o vice-presidente Hamilton Mour�o � o chefe do Conselho Nacional da Amaz�nia e lidera, com o Minist�rio da Defesa, as a��es de combate ao desmatamento na Amaz�nia e no Pantanal, tem nas m�os todos os recursos para tais opera��es.
Isso porque, como o vice-presidente Hamilton Mour�o � o chefe do Conselho Nacional da Amaz�nia e lidera, com o Minist�rio da Defesa, as a��es de combate ao desmatamento na Amaz�nia e no Pantanal, tem nas m�os todos os recursos para tais opera��es.
Mour�o e Salles haviam se estranhado anteriormente. O vice chamou o ministro de “precipitado”, quando anunciou, em agosto, medida semelhante de suspender temporariamente o trabalho das equipes do Ibama e do ICMBio. Naquele momento, os recursos surgiram –– tal como agora, quando o Minist�rio do Desenvolvimento Regional destina R$ 30 milh�es para pagamento de d�vidas.